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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

São milhões de opiniões e o embate agora não é mais financeiro, mas ideológico.

Resume-se a quem perdeu - Keynes ou Friedman.
Cada lado coloca a culpa no outro.

Mas o que é que vai morrer depois dessa crise?

O capitalismo ou o Estado?

Claro que a mistura de Estado com economia, ao nível que levaram os comunistas não foi um fracasso, foi um desastre. Com o fracasso evidente do comunismo os outros Estados procuraram mitigar a questão criando o comunismo democrata, ou como se resolveu chamar, social democracia. Um comunismo brando, ou melhor, disfarçado.

Vê-la se um cara como o Lulla vai deixar de ser comunista? Jamais, mas como está no poder por voto popular, não se pode reclamar. O exemplo do Brasil é o melhor de todos os exemplos, pois nos países desenvolvidos, o Estado tem dinheiro e crédito, bom, pelo menos costumavam ter.

Vejam o discurso de nossa presidente, agorinha: disse ela;

“Não podemos brincar e sair por ai gastando”

Mas que discurso, que exemplo governo esse, o nosso. Não há gastos demais, não há corrupção, somos um exemplo de sobriedade dando palpite na briga de cachorro grande.

O fato mais marcante dessa briga é que rebaixaram o rating dos EUA, no entanto mantiveram o da Inglaterra, França, Alemanha, Itália etc.

O bando de lá agora está reclamando que o que vale para José tem de valer para João.

E com isso o mercado aguarda o rebaixamento geral dos rating, dando um tratamento isonômico aos Estados. É uma divisão por zero.

O que se sabe é que a bagunça é geral, ninguém se entende. Lembro de minha velha avó que sempre dizia:

“Casa que não tem pão o diabo põe a mão”.

Os banqueiros simplesmente fecharam as portas ao crédito. Os Bancos Centrais têm um problema político para resolver além é claro do financeiro e econômico.

O mercado aguarda o retorno dos preços de tudo, mais porque não há suficiente oferta para a demanda de uma economia globalizada. Vai ser uma volta triunfal e assustadora.

Essa não é uma crise qualquer. É uma crise de novo padrão, nunca antes visto.
A historia não viu uma coisa semelhante acontecer.

A coisa toda se passará assim:

1. Queda das bolsas por pânico e constatação de que o sol continuará a nascer a cada manha. Os indivíduos, cada um dos sete bilhões que estão espalhados pelo globo vão ter de comer, consumir e viver. A reviravolta no mercado acontecerá não porque vão colocar dinheiro nele, mas por pura necessidade física de indivíduos.
2. Chegará a hora em que os produtos industrializados irão ter seus preços desabando no mercado e, com eles, as bolsas novamente, constatando-se a tremenda capacidade industrial instalada e a tremenda competição entre as indústrias de cada país com o resto do mundo. Mas o povo vai estar preocupado em comer - mais do que comprar brinquedos bonitos de comunicação.
3. Depois disso haverá mais cedo do que se espera uma volta feroz ao nacionalismo e, é ai que a cobra vai fumar.

Eu apenas me pergunto onde estará aquela Marolinha?

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