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domingo, 21 de agosto de 2011

Será essa uma crise como as outras?

Em crises anteriores o mercado se restabelecia em poucos meses e novo período de “crescimento econômico” acontecia, e a cada crise, mais vigor na economia.

Para entender o que ocorre nos dias de hoje é preciso entender, e reconhecer, que aquela nova classe surgida no princípio das revoluções culturais e econômicas na Europa, a burguesia, trouxe com ela a inovação, a busca pela riqueza, e por isso construiu a riqueza atual, tamanha, que não tem comparação na história da humanidade.

Ai apareceu Karl Marx, que iniciou o conceito revolucionário que procura imprimir à riqueza um conceito de justiça social. Ele já entedia perfeitamente - antes mesmo de Adam Smith surgir - que os indivíduos, perseguindo seu próprio interesse, promovem a sociedade, só que sem “justiça social”. E ai ele surgiu com o comunismo, câncer da sociedade moderna.

Quando isso se mistura com a política nos anos seguintes, surge o que conhecemos como “social democracia”. (Vou resumir a historia e as citações aos intelectuais.)
Justiça social, para muitos, é a oportunidade dada a gatunos de se locupletarem do dinheiro alheio, enquanto distribuem esmolas e criam vagabundos e delinqüentes, além de tomarem conta do poder e das empresas de Estado.

Melhor exemplo do que o Brasil da atualidade não há, podemos chamá-los de classe política dominante, ou "zelite".

Adam Smith já disse que; “jamais soube de algo bem feito por aqueles que se dizem atuar em nome do bem público”

Mas o fato atual é que; já não se sabe se os antigos construtores dos conceitos econômicos e políticos, que se engajaram em uma disputa pelo reconhecimento da razão no mundo, ainda estão baseados na realidade, no agora.

Essa crise é a crise da fusão do capitalismo de Adams Smith com o socialismo de Karl Marx, e a tal riqueza econômica foi destruída no que se chama de crédito farto e dinheiro fiduciário, alem, é claro, da distribuição da justiça social e finalmente da corrupção.

O fato mais marcante dessa crise foi a constatação – não por toda a humanidade ainda – de que não é possível de ter um sistema que pretende nunca parar de crescer e que, ao mesmo tempo, disponha de recursos limitados para isso. Com recursos finitos é impossível distribuir justiça social para uma população também crescente.

Os homens de poder descobriram que mostrar compaixão no discurso político lhes permite dominar e oprimir os mais fracos e, desta forma, usam o socialismo como arma capitalista de promoção pessoal.

A humanidade está se afogando em meio a um mar de dólares, yens, euros e reais, e mesmo assim está vendo a riqueza desaparecer sob seu nariz. Se pretender esvaziar esse mar inteiro voltará à barbárie e, como não há outra forma de parar esse ciclo pernicioso da “distribuição da riqueza” que, por sinal, está destruindo o planeta, não haverá salvação para o sistema vigente.

Vamos ter de inventar algo novo e inédito. Vamos ter de nos esquecer da riqueza e voltar a viver apenas com o suficiente.

O problema dos políticos é descobrir como vão fazer para continuar navegando nesse mar revolto e manter seu status quo ante.

A pergunta.

O que será suficiente para 7 bilhões de seres humanos?

De onde se conclui que a situação vai ficar preta em futuro não muito distante.


Se sobrar alguma pedra sobre pedra.

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