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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Comecem a se acostumar a não usar produtos chineses.






Não é que eles irão ficar caros, pelo contrário, vão ficar mais baratos ainda, mas o que está acontecendo é que os produtos chineses tendem a desaparecer das prateleiras simplesmente porque quem os fabrica está entrando em falência.

 Milhares de pequenos produtores, indústrias pequenas e de médio porte, estão prestes a desaparecer do cenário econômico chinês.

O fator principal é o desinvestimento que a China sofre no atual momento, aliado ao desaquecimento da economia interna, que se juntou ao movimento de aperto no crédito pelo governo chinês.

Um desastre de que poucos falam por aqui.

 A pauta ainda é a Europa e a crise por lá, sem muita ênfase nos jornais televisivos, lógico.

A China só foi importante quando a festa estava no auge, agora, quem liga para a China?

Estou com pena das pessoas que vendem produtos eletrônicos na Rua Santa Efigênia em São Paulo.

Chega uma hora que mesmo monetizando a dívida não há salvação, muito pelo contrário.


Agora pense um pouco?

Lembram-se das cidades fantasmas que a China construiu para vender no futuro brilhante de seu povo?

Se, no auge do crescimento, eles não venderam os imóveis, centenas de milhares deles, vazios, agora com o comércio e a indústria lutando em meio à primeira crise chinesa é que não vão vender nenhum mesmo.

Como a economia da China é a segunda do mundo, não vou nem comentar o que vai acontecer porque vão dizer que sou profeta do apocalipse de novo.


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