Hoje o mercado acordou com o problema de muitos anos coçando
seus calcanhares, o preço do petróleo.
O mundo se acostumou a pagar U$ 100,00 por barril. Quem diria?
Era a solução dos problemas brasileiros, com o mar de petróleo enterrado em
suas águas territoriais. Bem, pelo menos foi a solução para nova leva de políticos
que tomaram o poder democraticamente. Não vejo nenhum, que em 10 anos, não ficou
multibilionário, a começar pelo chefe.
Essa bomba relógio está para explodir já há muito tempo, e a
maioria do povo apenas enterra a cabeça na areia, como avestruz, conforme eu já
disse várias vezes aqui nesse espaço.
Aliás, não é só o brasileiro que ignora o fato.
Hoje o Irã ameaça fechar o estrito de Hormuz, no Golfo Pérsico,
porta de entrada do petróleo na Europa. O Irã não quer fechar por motivos de férias
para os petroleiros, mas militarmente, o que quer dizer que algumas bombas vão
explodir no local.
O pau vai comer entre o Irã e os EUA? Tudo indica que sim,
as tensões são cada vez mais fortes. Como o problema é antigo e nada de ruim
nunca aconteceu, as apostas são de que dessa vez tudo será igual. Na cabeça do
povo é inimaginável, e sem a menor razão de ser, um ataque mútuo entre os EUA, Irã, e Israel.
Enquanto o mundo torce para que o preço do petróleo caia, os
presidentes da França e Alemanha estão produzindo mais uma reunião onde se
espera mais alguns trilhões de euros impressos, e dados aos bancos, para que
estes comprem dívidas dos países.
Assim é fácil heim? Você imprime dinheiro, dá para os
banqueiros comprarem de volta sua dívida e com uma taxa de juros que paga
largamente a operação sem riscos para os bancos.
Empurrando o problema com a barriga, a solução “Delfiniana”.
Entre os dois fatos as bolsas estão aguardando, ai elas vão
andar e forte para um dos lados.
Mas, de qualquer forma, vamos ter de nos acostumar a pagar
U$ 120,00 pelo preço do barril de petróleo
Nenhum comentário:
Postar um comentário