Os EUA estão, desde junho de 2012, em uma recessão. A mídia não divulga esse fato. Mostra apenas
que o mercado espera um acordo sobre o Fiscal Cliff. As bolsas não caem. Uma recessão
nos EUA deve ter vida curta, pensa a elite da mídia.
Aliás, nem admitem que estejam em recessão e que esse fato
está contribuindo para arrastar o resto do mundo para um desaquecimento econômico
de longo prazo.
Esses fatos vão contribuir para que os Estados mantenham a
taxa de juros a zero por mais tempo ainda. Os rentistas, finalmente, estão
sendo atacados e vão ter de colocar suas economias para trabalhar, ou vão
perder além da renda mensal, valor no capital acumulado via inflação.
Assim sendo as coisas, em curto prazo, não estão ruins para
as empresas. Vão vender menos, mas vão continuar a vender.
Como todos os seres humanos têm de comer para continuarem
vivos, os preços das commodities ligadas à energia e comida vão ser as
preferidas do mercado.
O paradigma no preço das commodities alimentícias está
mudando. Preço é para cima e está estabelecida uma tendência de alta a despeito
da recessão.
Essa é a primeira mudança no sistema econômico mundial que
já é visível graficamente e perceptível na vida das pessoas.
Os pobres do mundo vão, como sempre, começar a sentir os
efeitos do aumento de preços em primeiro lugar. Como essa gente não sente dor no bolso porque lá não tem
nada para causar dores, a dor vai atingir o estomago logo de entrada.
É um problema insolúvel.
Se tem interesse na matéria, veja essa apresentação:
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