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quinta-feira, 30 de junho de 2011

O setor imobiliário nacional está contido na confusão reinante.

A economia dos dias de hoje é uma grande assopradora de bolhas. É o progresso; construído na velocidade que os governos têm de construir dívidas, aliado ao crédito que os bancos centrais permitem à população.

Teoricamente é uma coisa boa permitir o progresso. Já os “verdes” não mais entendem assim.

Várias bolhas foram construídas em nome do crescimento econômico no mundo, não seria diferente no Brasil. Uma vez que saímos do antigo ciclo inflacionário, com o plano real, foi possível ao Brasil aumentar o crédito concedido na economia, o resultado foi a explosão dos preços no setor imobiliário nacional.

O Brasil é um país que adora ser chamado de socialista, mas resumindo a ópera, seguimos fielmente os passos dos americanos, povo odiado pelos socialistas bolivarianos, e disfarçadamente pelos nossos. Os EUA construíram, ao longo de 15 anos, uma bolha imobiliária distribuindo crédito barato à população de proporções inimagináveis para nós, pobres mortais, que, não fosse a decisão de imprimirem dinheiro para salvar o sistema bancário, estaríamos todos agora metidos em uma depressão econômica.

O Brasil caminha pelo mesmo caminho, modestamente, apesar da megalomania de nossos dirigentes. Estamos construindo nossa pequena bolhinha.
Vai acabar mal? Sim vai, mas levará ainda alguns anos para isso acontecer. A não ser, é claro, que a “marolinha” que se espalha pela Europa nos atinja. Se isso acontecer, nosso setor imobiliário, assim como os outros setores da economia, não vão nem saber de onde veio a pancada.

A nossa economia tem problemas como qualquer outra coisa viva. Esses problemas não aparecem enquanto o governo tiver capacidade de continuar gastando e arrecadando. Enquanto essa equação puder ser mantida a base de crédito, tudo andará normalmente.
O problema mundial, não só brasileiro, é que esse sistema econômico vigente pressupõe que os recursos econômicos são infinitos, quando não o são.

Eu venho repetindo a ladainha dos economistas internacionais de que o mundo está passando por uma mudança de paradigma. Para nós brasileiros, isso não está acontecendo, estamos felizes na medida de nossa ignorância.

Mas em breve, ainda esse ano, vocês verão o preço do petróleo atingir $ 150,00 e nossos dirigentes estarão felizes com esse fato, o que não quer dizer que a população das cidades através do mundo, estará feliz com o preço do combustível que move a economia.

O futuro é inflação, aqui e acolá. Não porque o governo brasileiro perdeu o controle da moeda, mas porque a China e os EUA estarão exportando as suas bolhas econômicas para todo o resto do mundo e porque o Brasil nunca teve realmente controle sobre a sua moeda.

A nossa bicicleta econômica não pode parar, pois se o fizer ela cairá no chão. Portanto continuaremos a pedalar, os preços dos imóveis continuarão a subir e os prédios de apartamentos continuarão a ser construídos.

Ninguém aqui está ligando para nada do que acontece no resto do planeta.

Tumultos no oriente médio. Quebradeira geral da periferia européia devido à doença socialista descrita acima, dívidas inimagináveis não colocadas nos balanços das instituições financeiras que controlam o planeta, dinheiro fiduciário em demasia.

Para quem vive o “seu próprio mundo” nada disso está acontecendo, e se está, não afeta o Brasil e a vida do dia a dia. Até que um dia afetará.

O que você como indivíduo pode fazer? Nada, a não ser continuar a sua vidinha de sempre. Afinal mesmo depois daquela quebradeira geral na Grécia ontem, hoje o sol voltou a brilhar e a pancadaria continua por lá, mas...

Pelo amor de Deus, não pare de pedalar.

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