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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Quando o bom é ruim.

O mundo hoje vive um problema de difícil solução, todos nós sabemos.

O que não sabemos é quanto temos de dinheiro circulando, e quanto é o total das dívidas soberanas.

Os EUA, em passado recente, tentaram monetizar cerca de 14 trilhões de dólares em dívidas não passiveis de recebimento. Conseguiu. Custo? Além dos 14 trilhões de dólares eles causaram uma confusão no mercado sem precedentes.

Mas o povo ainda não percebeu onde está metido. Com essa dinheirama toda correndo solta, parece que o mundo está crescendo a “milhão por hora”.

Na Europa o que está se vendo são os países propondo cortes em salários, benefícios e gastos públicos. Coisas que já são “direitos adquiridos” na percepção socialista de que o Estado tem de prover tudo ao cidadão.

Amanha a liderança socialista européia promove uma reunião de cúpula.

Assunto: tratar de monetizar a dívida dos países socialistas.

O caminho é simples e claro, vão pagar a dívida que têm com os bancos simplesmente imprimindo dinheiro disfarçadamente. A solução que decidiram tomar sobre o problema “gastos além do que recebem” foi pagar a dívida com dinheiro impresso e não ganho, ou arrecadado com esforço e trabalho. Disfarçadamente porque não podem mostrar que essa emissão maciça de dinheiro irá inflacionar tudo.

Antes mesmo da reunião, os mercados já estão todos excitados, ações subindo e petróleo na beirada de romper a casa dos 100 dólares.

Essa solução coloca mais dois ou três anos na solução socialista de se viver, porém não resolve o problema. Muita coisa vai ter demudar ao final desse processo que mantém os políticos de agora no poder. Uma delas é que a inflação irá corroer o valor das moedas do mundo inteiro e, o tamanho do problema seguinte é inimaginável ainda.

A outra solução é colocar os países em recessão. Escolha politicamente incorreta.

Assim sendo, o mercado está achando bom o que é muito ruim. Ao final as duas soluções levam a uma recessão, apenas que a solução escolhida joga o problema para o futuro.

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