Lucros.
Mas se formos olhar para a economia, onde ela está hoje, e o que ela é hoje, vê-se que há muitos anos não se tem lucros econômicos. O que se têm são dívidas, dinheiro gasto à frente. A pergunta que se faz hoje na Europa, nos EUA, no Japão é:
Como vamos fazer para rolar essa dívida para a geração futura?
Não vai dar. Não há dinheiro suficiente, isto é, dinheiro que foi feito a partir de lucros, e não simplesmente impresso, ou melhor, criado a partir do teclado de um computador em um software.
A situação é critica.
No Brasil o que se assiste é a entrega dos nossos recursos aos chineses, americanos e europeus. Os últimos 10 anos foram uma volta ao passado tão radical que somos o mesmo Brasil de 1960.
O mundo vai ser obrigado a uma contração econômica sem precedentes.
Não que o mundo tenha qualquer outra escolha. Com a conseqüente falta de petróleo, ou melhor dito,com a falta de aumento na produção dele, isto é, aumento da extração - porque produzir petróleo quem o faz é a natureza, ao longo de milhões de anos - o preço desse produto não está caindo e isso induz a imediata contração econômica global.
A globalização foi, a meu ver, o último suspiro do afogado.
A tal marolinha vai atingir o Brasil de forma inaudita. (mas sabe o que eu acho bom nisso, o Lulla vai voltar ao governo e o tsunami vai atingi-lo de verdade)
É no mínimo engraçado como as pessoas que dão entrevistas na televisão, todos bem situados, economicamente falando, em cargos providos pelo governo, ou empresas que estão mamando no governo, analisam a situação nacional.
Eles falam do longo prazo como se a situação brasileira, em meio a essa tremenda confusão global, fosse a única a ter de dar certo.
Só que eu escrevi esse mesmo tema em 2007. Naquela época falava do que iria acontecer, crise econômica, recuperação posterior e, de novo, crise econômica.
Meus amigos - estamos abrindo as portas da nova crise.
Alguns sinais.
Dívida, dívida, mais dívida, inflação, mais inflação e mais dívida.
Conselho: - Não passe em cima de bueiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário