Ainda nesse ano as maiores economias mundiais têm US$ 7,6 trilhões
de dívidas a serem pagas. O dinheiro disponível para ser emprestado a esses
países do G7 é escasso e a disputa por ele será feroz.
O Brasil tem US$ 170 bilhões de dívidas para pagar esse ano,
e com essa queda nos juros internos dificilmente o dinheiro disponível para
investimento em títulos virá para cá. Hoje deverá haver mais um corte na taxa
Selic de 0,5% o que deixará os juros brasileiros em 8% ao ano.
Na Europa não se está conseguindo fazer as rolagens das
dívidas sem que os investidores exijam taxas de retorno bem maiores para
colocar seu capital no risco de tomar um calote. A meu ver esse calote é quase
seguro.
Não há como, fisicamente, monetizar a dívida. Tecnicamente fazer
isso seria impossível e traria um desastre econômico.
Parece que o lado da deflação econômica vai ganhar a queda
de braço com o time da inflação.
É preciso que os políticos comecem a pensar no que fazer
para manter as economias funcionando, caso contrário o mundo iniciará um
mergulho em recessão imediatamente.
É como eu sempre digo aqui. O movimento desejado pelo
governo brasileiro, queda dos juros, terá em breve direção inversa. A historia no Brasil mostra que nosso país
precisa de taxas de juros acima de 18% ao ano para poder funcionar direito.
Agora o
mundo vai disputar o capital e o Brasil, com a gastança desenfreada desse e de
outros governos, vai ter de entrar na disputa por capital. (se é que o capital
vai ter algum desejo de vir investir ou rolar dívidas brasileiras)
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