Nem vou falar da brasileira, é ridícula, perto do que
estamos vendo acontecer na matriz.
Hoje, o déficit público americano está na casa dos U$ 145 bilhões
mensais. Isso quer dizer que nesse ano os EUA vão consolidar uma divida de U$
1.740 trilhões.
Espere ai que ainda não acabou. Desde o ano passado, os EUA
estão com a operação Twist, que compra 45 bilhões de dólares em dívida por mês e
a operação soma àquele número mais U$ 540 bilhões de dólares mensais. A partir desse mês, até
sabe-se lá quando, o FED vai emitir mais U$ 40 bilhões mensais para comprar títulos
hipotecários.
Total da brincadeira vai passar de U$ 2,2 Trilhões esse ano.
A receita deles está em U$ 2,4 trilhões por ano.
Esse é o jogo que o mundo está jogando. O FED imprimindo dinheiro
para poder acertar o seu “contas a pagar” e mantendo a taxa de juros Zero.
É de se estranhar que o mercado continue a comprar títulos da
dívida americana e considerar os EUA como a terra da salvação do capital.
Ao primeiro pingo de inflação mais sério, ao primeiro
sintoma de fuga das compras da dívida americana, o que acontecerá é o aumento
das taxas de juros americanas para rolagem de sua dívida e controle de
inflação.
O navio hoje navega em águas calmas, inclusive o Brasil, que
viveu nos últimos 30 anos a situação que os EUA parecem estar criando. O Brasil
é experiente em gastar o que não tem, mas o povo, ainda que não todo, aprendeu a
controlar o crédito e está acostumado a taxas no cartão de crédito de 20% ao
mês.
E lá nos EUA?
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