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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Raquel



Sete anos de pastor Jacob servia
Labão, pai de Raquel, serrana bela;
Mas não servia ao pai, servia a ela,
E a ela só por prémio pretendia.


Os dias, na esperança de um só dia,
Passava, contentando-se com vê-la;
Porém o pai, usando de cautela,
Em lugar de Raquel lhe dava Lia.


Vendo o triste pastor que com enganos
Lhe fora assi negada a sua pastora,
Como se a não tivera merecida;


Começa de servir outros sete anos,
Dizendo: – Mais servira, se não fora
Para tão longo amor tão curta a vida!




Podemos dizer que a nossa jovem democracia se chama Raquel e nós, o povo brasileiro, Jacob.
Levamos sete anos desde a denúncia do mensalão para alcançar as condenações necessárias para fazer uma limpeza na politica.

Os políticos, ao contrário de Labão, pai de Raquel, não usam de cautele, e estão sendo flagrados nas maracutaias.

Pasmem senhores lendo e assistindo a essa reportagem da revista Veja.


Mas fiquem avisados: Caso tenham problemas de estomago, nem pensem em assistir ao vídeo; é realmente nojento.

Pena que não dá para incorporar o vídeo no Blog.

No entanto:

A gravação está sendo analisada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, e pretende confrontar versões de Jorge Sanfins Esch, o presidente estadual, e de Paulo Memória, o presidente municipal. Os dois disputam poder no PTN e são inimigos declarados. Sanfins Esch não esconde que está na coligação por dinheiro – e afirma não gostar de Eduardo Paes. “Não adianta ficarmos malhando em ferro frio. Sabemos claramente: qual é o nome sem ser Eduardo Paes que temos? Quem pode, eventualmente, nos ajudar? Não gosto do cara não. O Eduardo me deve não é do tempo dele não. Passei os quatro anos no Eduardo fora do governo dele. Falando com ele, dizendo que ele me deve porque apoiei no segundo turno com Paulo e Jandira. Você me deve pelo menos meu salário de 10 mil milhas. Oitocentos paus quase”, afirma, citando a quantia que pretendia receber, referente a uma dívida dos tempos em que trabalhou na RioLuz, autarquia municipal.
Sobre a relação com Paes, o interlocutor de Esch ainda afirma, em tom de ameaça: “Eu estou duro, ferrado, não tenho dinheiro. Mas não sei se vou ter estômago para olhar na cara do Eduardo Paes. Me dá vontade de dar um tiro na cara dele. Ele foi canalha e safado comigo”, diz. Esch responde: “Não tenho menor amor. Estou lá porque Picciani (Jorge Picciani, do PMDB) está na frente do trabalho. Cada um faz sua listinha reivindicação básica que vamos levar e pedir. A ideia é tirar o Paulo (Memória) da situação de presidência e fazer o mesmo que ele fez com Cabral: por dentro do barracão para coordenação e defesa dos nossos interesses para material de campanha”. 


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