A questão é:
Frente à crise européia é necessário mais dinheiro, ou seja, políticas econômicas expansionistas, ou é preciso contrair as economias apertando o cinto para poder pagar as dívidas?
O lado expansionista levará os preços para a inflação e mais crise e não é garantia de retomada econômica. O lado contracionista leva as economias à recessão.
Nessa semana, e na próxima, haverá diversas reuniões da cúpula dos dirigentes europeus para tentar resolver a questão da Espanha e do resto da Europa.
Ninguém no mercado aposta que os dirigentes irão produzir uma depressão econômica por livre vontade. Portanto, mais dinheiro virá.
A Espanha já está em depressão econômica. Mais de 26% da população está sem emprego. Mais de 50% dos jovens estão sem empregos. O governo recentemente anunciou seu orçamento e as notícias para a população não foram boas. A Espanha optou pela contração econômica.
Quer dizer que para os que têm a visão socialista, a Espanha está cometendo suicídio.
É uma discussão burra, para dizer o mínimo. Quem tem o dinheiro não irá emprestar para a Espanha. Desta forma só há como alternativa o BCE e mais impressão de dinheiro.
O socialismo já não dá mais as cartas na Espanha e o país está deteriorando cada vez mais rapidamente.
Ocorre que a Espanha é grande demais e tem dívidas demais para ser salva via impressão monetária, ou seja, monetizar a dívida espanhola é suicídio coletivo na Europa.
A propósito, enquanto escrevia isso recebi um comentário e um vídeo anexo que fala da mesma situação na França.
Vejam.
Como se viu a situação na Europa está no ponto de fervura e movimentos populares estão iniciando a bagunça de que venho falando aconteceria há mais de cinco anos aqui no Blog.
Qualquer dos lados que vença a questão não irá resolver o problema.
Uma mudança sistêmica é necessária e, como eu disse antes... Vai doer.
Uma mudança sistêmica é necessária e, como eu disse antes... Vai doer.
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