JP Morgan, o Banco grande demais para fazer parte do
mercado.
Ele tem 2 trilhões de dólares em seu balanço e tem de fazer
hedge disso tudo. Em qualquer mercado que entre vai fazer um estrago considerável
se for fazer suas travas.
Uma das coisas que está atrapalhando a alta do mercado e a
possibilidade desses bancos enormes fazerem suas travas é que a farra da era “empreste
rápido sem olhar a quem” simplesmente acabou.
Isso quer dizer que o investidor que empresta seu dinheiro
está selecionando à dedo cada pessoas, ou instituição para quem pretende
emprestar. Acabou o dinheiro fácil, mas ainda assim há muito dinheiro nas
contas da economia privada.
Já não passa pela cabeça dos bancos emprestarem dinheiro aos
Estados falidos por taxas de juros negativas. Essa era acabou e vamos começar a
ver as taxas de juros subindo, apesar de que o discurso, aqui no Brasil, diz o
contrário.
Com esse movimento de retração e seleção na escolha de quem
irá receber crédito, os economistas tiram da frente às previsões de inflação,
que estavam em alta no mês passado e passam a escolher o lado da recessão e
desalavancagem.
O mercado sente que as coisas estão bem piores do que o
discurso político diz.
Os dados econômicos não estão mostrando a força esperada
pelo mercado e hoje começam a serem mostrados os lucros do primeiro trimestre.
Vamos esperar que os lucros sejam bons, caso contrário a
queda vai continuar.
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