O mundo não irá acabar em 2012. Um discurso o salvará.

Mas a economia também não irá crescer.

Os dados estatísticos de qualquer economia relevante hoje são inequívocos. A Europa já está em recessão, EUA estagnado, Brasil parado e China aterrissando em alta velocidade.

Não se pode eliminar essas evidências baseados no discurso dos políticos e chefes dos Bancos Centrais.

O mercado está subindo fortemente apenas baseado na promessa de que mais dinheiro será dado aos bancos para que as taxas de juros sejam ainda menores. 

O Intuito da politica de afrouxamento monetário e claramente impor preços mais altos nas economias, causar inflação e consequentemente eliminar as dívidas.

 Não fosse o montante das dívidas grandes demais em diversos países o mercado poderia até aceitar tal politica, mas os economistas dos bancos e instituições financeiras de todos os matizes estão com um pé atrás e, vários deles já sabem que o mercado está prestes a desabar.

Os movimentos na Europa para salvar o Euro são cada vez mais claros de que não há saída para a manutenção dessa moeda. Ela já implodiu e para poder manter esse status quo seria preciso uma união politica, o que levaria diversos anos para engendrar e isso simplesmente não vai acontecer.

Não haverá mais possibilidade de segurar uma queda nas bolsas sem que mudanças drásticas venham acompanhando o fato.

Preparem-se, a mudança está para chegar.

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Aqui no Brasil, nosso governo é tão bom e honesto que roubaram pela primeira vez  na historia da humanidade as contas da Cruz Vermelha Internacional. Sumiram com milhões em depósitos na conta da entidade enviados para a manutenção da solidariedade humana prestada pela instituição.

E vem um gaiato me dizer que o governo Dilma é um exemplo de moralidade.

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Petrobrás.

O mercado está reagindo com a teoria dos contrários. Ontem a petr4 abriu com um gap de queda de 5,21%, acabou em queda de 0,35% depois de ter subido até 0,60%. 

Tudo aconteceu porque a Petrobrás deu garantias ao seu fundo de pensão para que este lhe empreste 5 bilhões de reais. Em seguida a presidente da empresa veio a público explicar o porquê do prejuízo. O mercado gostou imensamente de saber que a Petrobrás sofreu prejuízo por causa da politica cambial do governo e saiu subindo abraçando o prejuízo como um voto de confiança.

Claro que nos últimos momentos do pregão o papel saiu de 20,20 sem sua cotação para 19,92 e com ofertas de vendas da ordem de 1,5 bilhões de ações no leilão de encerramento.

Rezem para que o mercado lá fora não tenha um dia negativo, pois se isso acontecer o tal voto de confiança irá virar fuga geral dos estrangeiros das suas posições de Petrobrás na Bovespa carregando o mercado para o lado certo.

 Jamais vi qualquer ação subir quando diz que a expectativa de lucros de R$ 10 bilhões de reais virou um prejuízo de R$ 1,3 bilhões, mas sempre há a primeira vez.

Veremos o que será do mercado sem discursos.