Olhe em volta e veja que o mundo inteiro está se dirigindo
para a mesma situação. O crescimento econômico não é mais possível.
O setor industrial no Brasil, apesar de minhas criticas, não
pode mesmo mais sobreviver, e mesmo que sobreviva, precisa mudar para se tornar
um setor automatizado, sem mão de obra.
Quem trabalhar no setor terá de ter especialização, educação
que nosso governo, construtor de idiotas ocupacionais, não produz.
No resto do mundo o crescimento é no momento inatingível. Escassez
de materiais, comida e agua vão fazer o mundo repensar o crescimento.
Ninguém admite, mas não há ainda substituto energético para
o petróleo. Na Índia os apagões regionais transformaram-se em apagões de metade
do país simultaneamente. A China cresce porque o governo não deixa a economia
andar com as próprias pernas. Dirige os eventos econômicos e controla tudo. Isso
é um falso crescimento e tem limites.
Há, no entanto, que alimentar a população de cerca de 7 bilhões
de habitantes. É ai que vem a boa notícia para o Brasil, e parece que nosso
governo aposta nisso. Mesmo que dentro do governo se encontre gente retrograda
que quer transformar o país em fazendinhas de subsistência, não se pode negar
que o dinheiro arrecadado pela agroindústria nacional forra os bolsos de nossos
dirigentes, que veem oportunidade de enriquecimento pessoal imediato. É a
oportunidade do momento para o Brasileiro.
Os países ricos se voltam para o crescimento onde é possível,
nos Brics, esperam eles. Não percebem que nosso crescimento dependeu da festa,
da gastança dos últimos 20 anos. Nosso crescimento baseou-se na lambança do
subprime, na demanda desses títulos podres, na criação da riqueza artificial,
nos déficits públicos dos EUA e da Europa. Isso acabou, ou ninguém viu.
Estamos tentando restabelecer essa loucura? É o que parece
quando os Bancos centrais injetam dinheiro para restabelecer o crescimento.
Queremos ser assim:
O mundo atual parece que só precisa de duas coisas, internet
e telefones de brinquedo e comida.
A população que pode, sonha acordada.
Na outra metade a realidade é esta.
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