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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Os efeitos do dinheiro na economia global.



Em 2007, ao eclodir a crise financeira mundial, os Bancos Centrais fizeram o seu papel. Apareceram com o dinheiro necessário para que a crise durasse pouco.
 
O interesse dos países é a manutenção do sistema fiduciário, onde o crédito tem de crescer a cada dia, e dinheiro tem de aparecer do nada. Os Bancos Centrais são os provedores desse dinheiro e crédito.

O planeta que já era viciado em dinheiro recebeu altas doses da droga nos últimos 5 anos e as economias se recuperaram – assim diz a mídia e com isso estabelece a crença geral.

Pelo menos os preços dos ativos nas bolsas de valores americanas e europeias se recuperaram, dando uma falsa impressão de recuperação econômica. Mas os fatos mostram que a recuperação econômica esteve longe de acontecer.

Os Bancos Centrais estão agora pensando em diminuir a quantidade da droga injetada nas economias, querem voltar ao velho normal. Uma vez que isso aconteça, e com os recursos escassos que já estão impedindo o crescimento o mato estará limpo de todos os cachorros possíveis.

Os EUA não vão querer colocar a economia em uma recessão, por suposto, portanto está, nesse momento, testando o que o mercado pensa sobre o FED parar alimentá-lo com dinheiro.

O FED com esse segundo experimento ao que chamam de Taper, já criou a alta nas taxas de juros. Isso já é irreversível, desde que o mercado sabe que não há a menor possibilidade de manter o paciente sob o efeito da droga, sob pena de torná-lo um defunto.

Isso era sabido no início do QE, mas o mercado não perderia uma oportunidade dessas para se encher de dinheiro. No entanto esse dinheiro não quer dizer riqueza geral, principalmente se levarmos em conta que é dívida e que as gerações futuras vão pagar essa conta. Quiçá não seja a geração atual.

Veremos o que acontecerá quando o FED acabar de dar a droga ao mercado.

Uma coisa é certa. O mercado espera ansioso.


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