Não funciona aqui, não funciona lá.

Acabo de ler uma notícia sobre o Correio Americano.

É uma vergonha. Sofre da mesma doença que o nosso Correio, a nossa Petrobrás, ou qualquer outra empresa estatal.

Nos EUA são poucas as empresas estatais, os correios e as ferrovias.  Nos dois casos já estão falidas faz tempo, mas o governo as continua mantendo vivas, por enquanto.

É um fato incontestável que qualquer governo que se meta a dirigir qualquer tipo de empresa, fatalmente vai fazê-la um fracasso de lucratividade, e um enorme caso de cabide de emprego, malversação de dinheiro público e todas as mazelas que estamos cansados de assistir.

O correio americano perdeu U$ 16 bilhões de dólares em 2012.  No entanto as pessoas que estão lá, dirigindo o leviatã do passado, são honestas o suficiente para fazer um relatório da realidade econômica da empresa. Aqui.

Nesse relatório está dito que eles terminaram o ano com  U$ 2,3 bilhões em caixa e não tem mais nenhuma capacidade de pedir dinheiro emprestado, que devem aos bancos U$ 15 bilhões, ou seja 6,5 vezes o que tem em caixa. A vida do correio americano irá terminar em setembro de 2013. Nos últimos 16 trimestres apresentou 14 vezes prejuízo e sem uma reforma estrutural de grande monta, não vai sobreviver.

A causa, todos sabemos, mas querem esconder. Assim como a GM quebrou por causa dos seus funcionários aposentados, o mesmo está para acontecer com  o correio americano que deve a seus aposentados a bagatela de U$ 85 bilhões. A conta de 2013 é de U$ 36 bilhões em déficits. 

Somando tudo o Correio deve pedir entre U$ 120 a 150 bilhões para salvar a pele e continuar operando na era do e-mail. Vai pedir ao congresso, lógico.

Nada como uma boa corporação socialista e sindicalizada para arrancar dinheiro do bolso do contribuinte.

Fico imaginando quando o povo se tocar que pagar imposto já foi uma coisa patriótica, hoje é imbecilidade total.