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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Chame o resgate.




É engraçado como são as coisas no sistema híbrido em que o mundo se tornou.

Sempre simplificando para melhor compreensão do problema, a globalização, apesar de inicialmente criticada pelos socialistas de plantão, acabou abraçada na medida em que (pareço o Lulla falando) a corja socialista tomou o poder, inclusive no Brasil.

É lindo ser jovem e socialista, mas a realidade é outra. Eu sempre lutei contra a idéia, apesar de linda e atraente como as sereias. A realidade em que vivi é outra, mas da mesma forma errada e completamente sem chance de ter sucesso ou continuidade
.
O capitalismo atual foi construído em cima de um sistema energético barato, bom, mas, infelizmente, finito.

Sei que não estou dizendo nenhuma novidade para quem acompanha o mercado, mesmo assim, muitos do que sabem disso, simplesmente ignoram o fato, pois não podem realmente acreditar que o ser humano não vai dar um jeito de seguir a diante com sua brincadeira impossível.

Eu mesmo sempre ponho em dúvida as minhas próprias dúvidas e acho freqüentemente que o ser humano, no estagio tecnológico atual, vai lograr inventar uma nova matriz energética baseada em algum tipo miraculoso de energia.

Mas a realidade é uma coisa que, quando se pensa nela com atenção, se nota que a humanidade não vai poder continuar a crescer, assim como a economia também não, pois não há recursos para todos.

O que se vê hoje no mundo é a simples constatação de que esse monte de empresas que se aproveitaram do boom econômico, para que os empreendedores se lançassem ao mercado, vão falhar.

Se os novos empreendedores vão falhar, os velhos provavelmente também falharão.

Bancos, que tem como ativos nos balanços aquele bando de papagaios que nunca mais serão pagos, simplesmente tiveram a possibilidade de considerar a conta de devedores falidos com um novo nome, "devedores que irão um dia resgatar seus débitos".Eles vão ter de mostrar, em algum momento no futuro próximo, que esses ativos são na verdade passivos irresgatáveis, ou melhor, verdadeiros e irreversíveis calotes.

É o mesmo do que querer cobrar dívida de defunto.

Lembrando Bezerra da Silva

A reza nos bancos é:

Ressuscita ele meu Deus
Manda esse cara pra cá.
Esse sujeito me deve uma grana
E morreu de bobeira para não me pagar.



O mundo vai morrer com as ventas entupidas de tanto papel, isto é, dinheiro, impresso do nada e sem o menor valor, e talvez não consiga, antes de ver uma tragédia humana se estabelecer, resolver a questão que aflige a humanidade, isto é, a idéia de que o mundo não pode parar de crescer para que a pobreza acabe.

A dívida fiduciária no mundo gira em torno dos 700 trilhões de dólares, e ao primeiro banco que for abaixo, nem Jesus conseguiria fazer o milagre do dinheiro, como Ben Bernanke tentou.

Hoje o dia está sendo um corre-corre para saber quem vai ficar com o mico na mão.

Mas na verdade não há mais cavalaria possível para salvar os mocinhos, socialistas ou capitalistas, ditadores, reis ou rainhas.

Quem nos mostra na frente o medo estabelecido é o mercado, e hoje as coisas estão muito claramente mostradas. Pavor é o sentimento da hora.

O medo está ai mais porque o mercado sabe que não sabe a verdade, já que o problema vem sendo tratado à base de discursos, enquanto os fatos economicos se acumulam na cara de todos. Não se sabe como, ou quem, poderá resolver a questão.

O mercado está cansado de discursos e finalmente desconfiado de que os Índios cercaram a carroça e não estão atirando com flechas, mas com os mesmos rifles dos mocinhos.

Fiquem atentos que num futuro muito próximo vão começar a falar em governo mundial, nova moeda para ancorar o mercado e precificar as coisas.

Enquanto isso a molecada, ignorante da questão, está mesmo é comprando seus Iphones.


E depois da tempestade... Vem lá sei lá o que

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