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domingo, 11 de agosto de 2013

O novo normal e o mercado de ações americano.






Desde que o FED entrou no mercado americano em 2008, para conter a crise e dar liquidez ao mercado, muitas consequências de seu ato aconteceram.

A crise sistêmica de fato foi contida, porém não sanada. O tamanho do bolo de créditos não recebidos pelos bancos foi tamanho que o FED até hoje não conseguiu parar de imprimir dinheiro.

É difícil para qualquer pessoa normal, que não participe do grupo interno dos governos, saber de quanto é que foi o calote acontecido.

O fato é que até os dias de hoje, apesar das constantes negativas de que a crise acabou, o mercado sofre a ameaça de uma deflação geral, ou pior, a completa ruina do sistema financeiro fiduciário.

O FED quer nos fazer crer que crescimento econômico vem sempre seguido de inflação. O FED esteve garantindo que o mercado de ações não mais irá cair, pois a cada ameaça de saída dos investidores de suas posições, o FED entra e compra tudo o que aparecer pela frente. Só não tem controle on line sobre os robôs e algoritmos que operam o mercado, mas isso dura tempo o bastante para que o FED mande desligar o computador com “vontade de vender” e recoloque os preços no seu devido lugar, recordes de alta. Basta um simples telefonema ao banco responsável pela venda.
 
Toda essa vontade de manter os preços no alto é obra de apenas um sujeito, o presidente do FED. Ele promete que os mercados estão e estarão sob controle “for ever”.

Ocorre que a mão natureza é ingrata com manipulações de qualquer gênero por parte do homem. A manutenção artificial de preços, em qualquer patamar, será, um dia, confrontada com a realidade e, quando a confiança acabar, será impossível abrir as portas todas de uma vez para que a avalanche de venda possa passar.

Hoje em dia não há nenhuma análise econômica possível. Nenhuma estatística confiável, nenhum preço no lugar certo. A globalização navega cega em meio a tempestades de preços, aqui no ouro, acolá nos derivativos, mais adiante na incerteza de qualquer análise que, no mais, se tornam totalmente irrelevantes.

Este experimento keynesiano por parte do FED, seguido por quase todos os bancos centrais importantes do sistema, mudou o comportamento do mercado, na medida em que os investidores já não têm certeza de que atuam num mercado livre. - Certamente que não.

Ocorre que com a quantidade de dinheiro impressa e injetada nos bancos, já não é mais possível voltar atrás, para um mercado de funcionamento entre oferta e procura. A intervenção do FED, a qualquer momento, paira sobre as decisões econômicas de investimento.

Ao mesmo tempo o mercado aguarda que a natureza um dia tome controle de seus caminhos novamente e assim ficamos entre o medo de uma intervenção e o terror de uma não intervenção.

Só que tudo isso é pura propaganda, conjecturas dos analistas e experts, e esperanças da Elite mundial, que maquina outras saídas para a crise.

A única coisa absolutamente certa é que o livre mercado está na UTI prestes a morrer.


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