A era do petróleo barato está em seu final, definitivamente,
e com o preço do petróleo caro, as coisas serão diferentes.
Há varias explicações para a atual alta do petróleo no
mundo, mas a básica, oferta e demanda é mesmo a que manda.
No caso do petróleo não há como, em curto período de tempo, aumentar a oferta, mesmo porque atingimos o Peak Oil, coisa que os governos não mencionam, mas o mercado sabe.
No caso do petróleo não há como, em curto período de tempo, aumentar a oferta, mesmo porque atingimos o Peak Oil, coisa que os governos não mencionam, mas o mercado sabe.
Nas últimas décadas, a inclusão de bilhões de pessoas na
economia de consumo crescente, fez a historia do petróleo se modificar e, o que
vemos hoje no mercado, é a mais pura lei econômica em funcionamento - oferta e
demanda - Com isso, as coisas começarão a ficar duras para o cidadão comum em
muito pouco tempo.
Na verdade toda essa
crise, queda das bolsas, Estados afundando em dívidas, nada mais é do que uma
crise energética.
Vamos olhar para os gráficos disponíveis e entender.
Esse é o gráfico do petróleo Brent, tipo mais usado para
refinar gasolina e óleo diesel. Preço já bem acima de U$ 124,00.
Ora, se a lei da oferta e procura prevalece na construção desse preço, e o que nos dizem é que o mundo está em crise, esse preço deveria estar bem abaixo disso.
O que se viu nesse tempo foi a construção de um patamar acima dos U$ 100,00 o barril.
Ora, se a lei da oferta e procura prevalece na construção desse preço, e o que nos dizem é que o mundo está em crise, esse preço deveria estar bem abaixo disso.
O que se viu nesse tempo foi a construção de um patamar acima dos U$ 100,00 o barril.
Estamos em um ponto da historia que o número da população
humana não mais permite a queda da demanda desse produto. Além disso ainda temos inércia nos
movimentos de crescimento na Ásia, na America do Sul.
Nos EUA, dizem, a economia está voltando a crescer.
As expectativas, todas, são para que o mundo volte a consumir e a crescer.
Nos EUA, dizem, a economia está voltando a crescer.
As expectativas, todas, são para que o mundo volte a consumir e a crescer.
Esse é o primeiro ponto para a alta desse preço.
Mas a realidade não é a expectativa.
No Oriente Médio e Norte da África há pelo menos três países
produtores de petróleo, Sudão, Síria e Iêmen que estão em meio a revoluções e
suas contribuições para a oferta do produto é declinante. A OPEP procura
ajustar a oferta, mas a demanda na Ásia desequilibra a balança sempre.
A realidade mostra que os estoques de petróleo disponível está
em forte declínio desde 2009, ao mesmo tempo em que o preço sobe; veja o gráfico abaixo.
Some-se a isso o custo de refinar petróleo, jogar o
resultado do refino - gasolina e óleo diesel - no mercado, e não encontrar margem de lucro, está fazendo com que as empresas de refino fechem refinarias por todo o mundo.
No caso do Brasil a coisa ainda é pior. Além dos projetos de
novas refinarias demorarem a amadurecer, o governo controla ferozmente o preço
dos combustíveis e essa represa, um dia, como já vimos no passado, vai estourar.
A bomba energética está por explodir, e vai arrebentar
bolsos e carteiras da população mais pobre e menos integrada ao socialismo
distribuidor de riquezas.
O fato da vida é que não se pode mudar a lei da oferta e procura, portanto muita gente vai ficar fora do consumo de energia.
Brilhante análise, faltou apenas dar a resposta do milhão: investir ou não a longo prazo na PETR4? Sabendo que aqui o preço é controlado pelo governo e ainda existe importação do produto, o que gera prejuízo para a empresa e acionistas (o governo está pouco se lixando para estes).
ResponderExcluirParabéns pelas análises.