Quando você coloca seu dinheiro no banco, sabe que ele está
protegido e que ele não vai sumir. Sabe também que se o banco quebrar, mesmo assim
seu dinheiro está assegurado pelo Banco Central ou governo do país através de
leis específicas e órgãos específicos.
No Brasil você tem
garantido R$ 70.000,00
Se você têm RS 1 milhão, vai receber seus setentinha caso o
banco quebre.
Ocorre que no Brasil
os bancos são grandes demais para falir, portanto sua confiança aumenta, não é?
- Imagine! o Bradesco falindo? Nem a pau! – diria você.
A mesma situação acontece nos EUA e em 2008 o governo não
deixou os 12 maiores bancos falirem, depois que um deles, o menorzinho, foi
sacrificado.
Não é preciso dizer quanta grana já foi impressa para salvar
esses bancos da falência. O fato concreto é que eles hoje estão tendo lucros e
ao mesmo tempo estão falidos, literalmente.
Hoje os EUA e seu Banco Central, o FED, tem um programa de
capitalização desses bancos da ordem de US 130 bilhões por mês, divididos em
dois programas. O primeiro de U$ 45 bilhões para comprar títulos podres desses
bancos, e o segundo de U$ 85 bilhões para comprar os títulos da dívida do próprio
governo.
Supostamente esse programa, o QE3, foi feito para manter as
taxas de juro baixas e os bancos continuarem emprestando dinheiro.
Nesta quinta-feira o FED vai dar o ar de sua graça na questão. Iniciará a
implementação de um plano para dividir esses grandes conglomerados, que têm
mais do que U$ 250 bilhões em ativos (não foi dito qual é o passivo das instituições
na matéria jornalística e informativa)
Dividir é fazer com que os depositantes das instituições assinem
uma renúncia sobre seus direitos e que estejam informados de que os seus depósitos
e aplicações não estão mais sendo assegurados pelo Governo Federal.
Esses são movimentos pouco explicados ao público, coisa de
banqueiros dirá o povo. Mas na verdade o que está se vendo é a total perda de
confiança no sistema pelo próprio criador da cobra, o Governo Federal Americano
e o seu Banco Central.
De hoje em diante começaremos a fazer o povo entender e assinar que seu dinheiro, suas
poupanças, sua vida financeira, não estão mais garantidos pelo governo.
A hora que isso passar para o preço do ouro, o mundo em que
estamos acostumados a viver nele acabará mesmo.
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