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quinta-feira, 2 de maio de 2013

Imagine você



O Banco Central Europeu acaba de cortar sua taxa de juros básicos, a Selic Europeia.

Era 0,75% ao ano e baixou para 0,50% ao ano.

Normalmente quando isso acontece o valor da moeda perde valor frente às outras moedas, mas não na era do Novo Normal.

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O mercado já percebe que o movimento coordenado pelos BCs, EUA,Japão e Europa, é coordenado assim, apenas corrige as diferenças. Parece que uma nova moeda vem vindo por ai e estão equilibrando as três principais moedas mundiais.


O que se está assistindo no mercado de moedas é uma coisa inédita. É como se o governo brasileiro baixasse a sua taxa para 0,5% ao ano tendo a inflação em 6% ao ano e as pessoas corressem para fazer fila para emprestar dinheiro aos Brasil, perdendo 5,5% ao ano em suas poupanças. 

Fila para perder dinheiro. Se isso não é inédito, o que seria?




Mas há varias  outras coisas estranhas acontecendo no mercado. Veja esse gráfico.






Os lucros das corporações estão subindo às alturas. Muito bom para todos quando se compara com a alta do SP500, em vermelho no gráfico. Esse dinheiro todo, os lucros somados com a emissão de 85 bilhões por mês não está rodando na economia. As corporações estão colocando dinheiro aonde?

Parte está inflando o mercado de imóveis, o resto está parado em depósitos bancários.

O dinheiro está estacionado? Por quê?

Isso não é por acaso. É uma parte do plano do FED e pelo que tudo indica está sendo levado a cabo.




O estudo mostra que é preciso dar suporte a 11,2 trilhões de dólares em empréstimos que não estão suportados por garantias nos balanços dos bancos e instituições financeiras.




Quer dizer:

É preciso colocar o que se chama de HQC, colaterais de alta qualidade, no balanço dos bancos e isso vem a ser dinheiro, ações, e outros ativos, o mais rápido possível.

Mas quão rápido isso tem de ser feito? Bem será preciso fazê-lo sem incitar inflação, com crescimento razoável na economia global, e aumentando os impostos. 

O plano está em funcionamento e parece estar dentro do controle, mas podemos esperar que os estímulos, via impressão monetária e taxa de juros zero, continuem por longo tempo.

Esse estudo mostra que o plano dos BCs é ir cozinhando o caldo sem levantar fervura.

É preciso dizer que está dando certo e que os grandes players estão tocando a musica sem desafinar.

Uma das coisas que nos prova isso é que desde há alguns dias atrás pode se ver que o deficit americano não só parou de crescer, mas de fato está diminuindo. Veja aqui:





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