***************** ***********

Traduza o artigo

domingo, 2 de outubro de 2011

No Brasil não há mais debates sobre economia.

Somos um país de gente guiada. Poucos se dão ao trabalho de resistir.

A quem culpar?

Votamos, escolhemos, colheremos o que plantamos.

Nossos dirigentes escolheram frente à crise que se avizinha do Brasil, mas que já chegou derrubando mamatas e não mamatas na Grécia, Espanha, Portugal e outros países na Europa, conviver com uma inflação “um pouco mais alta”

Boa escolha diz o povo. Se não diz e não pensa, pelo menos não reclama.

Essa esplendida escolha política e econômica visa garantir um fluxo constante de um imposto oculto, o chamado imposto inflacionário, verdadeiro flagelo para o pobre, e fonte secreta de receitas para o nosso vagabundo governo.

Não há governo que não goste da inflação. Moderada, mas inflação. É um fato contra o bom senso das pessoas aceitarem a inflação. Quem quer saber que seu salário ficará o mesmo o mês que vem enquanto o preço do nosso pãozinho de cada dia vai subir?

Todo mundo deveria gostar da deflação, pelo menos de uma deflação suave. Se você comparar quanto custava uma vitrola em 1960 com o seu equivalente hoje, vai ver que ter um Ipod é muito mais versátil que ter uma vitrola e, se compararmos preço e versatilidade de ambos os produtos, o preço do Ipod é centenas de vezes mais barato, além do que você pode tocar o que quiser, onde quiser, sem ter de ir para casa colocar um disco e escutar o tremendo som riscado.

Ora, os governos dizem que a deflação é mortal. Sim, mas antes eles fabricam as condições para que a deflação mortal aconteça. Quem não se lembra do plano real se estava vivo em 1994?

Sabe como é? Metas de inflação, e controle do nível de preços. Ninguém se preocupa com a expansão monetária dada pelas condições de crédito liberadas pelo governo. O papo corrente para controle inflacionário é o nível de preços.

Esquecem que não temos mais o padrão ouro e assim uma moeda quase não expansível. Hoje as maquinas de fabricar dinheiro são eletrônicas. Não que a nossa expansão monetária esteja fora de controle. A quantidade de moeda no mundo é que está fora de controle.

Quando o mundo tiver de jogar uma âncora na expansão da moeda, ou ter de simplesmente ter de trocar de moeda, porque a que temos virou pó, as coisas já vão estar assim...

Nenhum comentário:

Postar um comentário