Nos dias de hoje começa a ficar claro como será o futuro das
dívidas contraídas pelos Estados soberanos e seus bancos.
Na Europa não há ninguém que queira comprar a dívida
Espanhola, ou seus bonds, títulos impressos pelo Estado para rolar as suas
dívidas e fazer o pagamento das obrigações do governo e fazer o governo andar.
Bem, minto, há alguém, os bancos espanhóis, que a essa altura
dos acontecimentos estão sem capital, pois devolveram tudo o que receberam para
o governo gastar seu dinheiro com o socialismo e o status quo montado. Os bancos por lá não têm mais dinheiro, só títulos do governo espanhol, por isso que se teme uma corrida aos bancos por lá.
A mesma situação na Irlanda, Portugal, Itália, França e por
ai vai. Quem tem dinheiro não empresta para Estados mais.
Vocês sabem - pelo menos aqueles que operam o mercado - que
sempre que há um movimento nas bolsas, a verdade está no movimento oposto, ou
seja, tudo que sobe desce e tudo que desce sobe.
Hoje em dia todo o mundo está “correndo para o seguro”
quando se trata de dinheiro. Compram-se títulos do governo americano. Recebem-se
juros negativos por isso.
Quando o movimento contrário acontecer não haverá porta de
saída para essa grana toda de uma vez.
O mundo espera o primeiro banco quebrar, um daqueles “too
big to fail” grande demais para quebrar.
Depois que isso acontecer, não haverá
reunião de cúpula que dê jeito.
Esse movimento é evidente na Europa de hoje – pagar a dívida
de seu país com seu próprio dinheiro,
isto é, imprimindo dinheiro e jogando a conta nas costas do povo, têm limites
.
É o Pac-man da moeda. Vai destruir todas, uma
a uma, inclusive o dólar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário