O Euro desaparecendo.
O que se há de fazer?
Permitir que a Alemanha maneje o leme de todos os países,
simultaneamente, da zona do euro?
Isso é permitir que a
Alemanha, e o povo alemão, ditem as regras para todo o resto e passe a
controlar a politica de cada um.
“It is not
gonna happen”, diria o Americano.
Eles bem que tentaram e o que fizeram foi achar no tempo uma
maneira de manter juros baixos, dinheiro barato e gastança geral.
E agora?
Agora nada de novo. Assim
como construímos o Euro e a tentativa deu errado, vamos ter de achar no tempo
uma maneira de fazer os juros caírem na real, dinheiro caro, e economia geral.
Quem vive de salários
já sabe que vai ficar sem emprego, sem salário, sem comer, e todas as consequências
da pobreza.
Quem vive de renda vai ver sua receita emagrecer fortemente.
(não me diga, povo rentista brasileiro, que você já não sentiu isso na sua
conta bancária?)
A esperança que o mercado tem é que essa mudança aconteça
ordenadamente, mas é o “salve-se quem puder” que de fato irá acontecer.
Enquanto isso assista pela TV a festa do vencedor europeu
que não entrou de gaiato na festa do Euro, Inglaterra. Não que ela também não tenha
gastado tanto quanto os outros, né?
Quem está trabalhando são os contadores, tentando descobrir como desfazer o mal feito.
Quem está trabalhando são os contadores, tentando descobrir como desfazer o mal feito.
Nathal, o que vc acha desse cenário?
ResponderExcluirMeu viés, é por aí mesmo.
Att,
João Bosco
Daniela Moreira, de EXAME.COM
São Paulo – Não faltam visões pessimistas sobre os rumos da crise econômica, mas o ex-gestor de fundos hedge na GLG Partners e na Goldman Sachs e fundador do Global Macro Investor, Raoul Pal caprichou nas previsões tenebrosas.
Em uma apresentação compartilhada na internet, Pal prevê o colapso do sistema bancário mundial, com os governos das principais economias quebrando e o sistema financeiro passando por uma reorganização completa.
Quando isso vai acontecer? Para ele, entre 2012 e 2013. “Temos cerca de seis meses de negociação nos mercados ocidentais para fazer dinheiro suficiente para compensar as perdas futuras”, alerta Pal.
Na visão do analista, após o efeito dominó, que não pouparia Europa, Estados Unidos e China, o mercado de títulos morreria e só sobraria o ouro e o dólar.
“O colapso bancário e os calotes em massa trariam o maior choque econômico que o mundo já viveu”, diz Pal. “Gostaria de ver outro cenário com igual probabilidade, mas não consigo... Tudo que podemos esperar é que eu esteja errado, mas, de qualquer forma, um sistema completamente novo vai surgir e vai abrir uma série de oportunidades”, destaca o analista, em sua apresentação.
Veja, a seguir, trechos dos slides em que Pal explica por que, em sua visão, o fim está próximo:
· O mundo não tem um motor de crescimento, com todas as economias do G20 entrando em “velocidade de estol” (velocidade abaixo da qual um avião não se sustenta mais no ar e começa a cair) ao mesmo tempo.
· O mundo está prestes a entrar em sua segunda recessão, com uma depressão em andamento. Pela primeira vez desde a década de 1930, estamos entrando em uma nova recessão antes que os índices de produção industrial, encomendas de bens duráveis, emprego e PIB do setor privado tenham voltado ao patamar anterior.
· Este será o pico cíclico mais baixo de crescimento do PIB na história dos países do G7, ou seja, é o alicerce mais fraco para se entrar em uma recessão.
· As 10 nações mais devedoras do mundo têm uma dívida superior a 300% do PIB mundial.
· A história mostra que quando uma nação dá o calote na dívida soberana, outros calotes vêm em seguida. Um calote da União Europeia significaria um calote do Reino Unido, seguido por Japão, Coréia do Sul, China, Estados Unidos e, finalmente, a maior crise bancária da história.
· Não sabemos exatamente o que está por vir, mas podemos ligar os pontos entre o ponto que estamos agora e o colapso do primeiro grande banco. Há pouco espaço para resgates governamentais, o que permite facilmente ligar os próximos pontos entre o primeiro banco fechado e o colapso de todo o sistema bancário europeu, e depois a quebra dos governos.
· Praticamente não há freios para evitar essa situação e quase ninguém percebe a seriedade da situação.
· O problema não são os 70 trilhões de dólares em dívida do G10. O problema é o colateral de 700 trilhões de dólares em derivativos associados a eles. Isso equivale a 1200% do PIB mundial e está apoiando em bases muito, muito fracas.
http://exame.abril.com.br/economia/noticias/5-visoes-nada-animadoras-sobre-a-crise-mundial