Não é nem de longe assunto na mídia brasileira a situação de
Portugal frente à União Europeia. Nossa televisão, e jornais, não tomam
conhecimento e nem informam a contento o que se passa na Europa.
Mas nos países considerados “da periferia” na Europa, os
tais Piigs, que no início da empreitada do Euro como moeda, foram “usados” como
consumidores potenciais dos produtos alemães, a situação não é das melhores hoje em dia.
Na época o tratado
dizia, e ainda diz, que o déficit público não poderia passar de 3% do PIB.
Alguém foi fiscalizar? Claro que não, tinham uma moeda única
e cada um por si nos Estados soberanos.
Deu no que deu. A festa foi boa, todo mundo enriqueceu,
inclusive boa parte do povo. Esse era o exemplo de civilização dado pelos
europeus ao mundo.
Todo mundo adorou, até mesmo os americanos que trocaram, no
partido democrata, os democratas pelos socialistas de carteirinha.
Os governos então, eleitos pelo povo, intensificaram a
intervenção estatal na economia. A cada dia mais se vê que os poderosos do
mundo, socialistas, querem agora um governo mundial. O assunto é realmente
complexo, intrigante e controverso. Mas esse post não quer tratar disso, e sim de uma
simples pessoa que está ameaçando os poderosos, ele mesmo, um poderoso no
passado.
Sim, eis que surge um portuguesinho, cabeça grande, joelhinho,
fimose, que nos idos de 1974 comandou em Portugal o golpe de 25 de abril de
1974 ameaçando:
O coronel Otelo Saraiva de Carvalho
alertou hoje em Peniche que o protesto dos militares é "um aviso para o
Governo recuar na austeridade", sob pena de poder haver uma
revolução popular apoiada pelas forças de segurança e militares.
O capitão de Abril afirmou aos jornalistas que a manifestação
militar de hoje "é um aviso para que, ou através da renegociação da
dívida ou de qualquer outro meio, o Governo possa recuar nas medidas
brutais de austeridade".
Se não for tido em conta, o militar,
que comandou o golpe de 25 de Abril de 1974, defendeu que, perante o
descontentamento popular, o Governo pode-se ver confrontado com "uma
revolução a sério por parte do povo, incontrolável, em que as forças
armadas e de segurança podem vir a não dar apoio ao Governo e só intervir
para evitar um surto de violência extremo".
Para Otelo Saraiva de Carvalho,
as razões do protesto de hoje "são perfeitamente justificadas",
tendo em conta "a retirada de receitas" que "está a
prejudicar e a violentar as garantidas de contrato" dadas aos
militares, como são exemplos a redução das pensões e subsídios e a
alteração dos limites de idade para passarem à reserva.
reportagem completa aqui:
Esse é um fato que nos mostra, sem sombra de dúvida, que os
países da Europa estão sendo empurrados para a austeridade, de onde nunca
deveriam ter saído, diga-se de passagem.
Austeridade quer dizer cortes de benefícios, aposentadorias,
salários de pessoal que trabalha para o governo, reforma salarial no setor
privado, aumento de impostos e por ai vamos. Não é preciso maiores explicações,
não é?
O resumo da historia é o seguinte:
Não há mais dinheiro, mesmo depois daqueles trilhões de
Euros impressos.
Cadê aquela grana
toda?
No bolso dos
militares portugueses certamente não está.
Estão quebrados, essa é a verdade absoluta. Em tempo até a Alemanha vai entrar na dança.
É muito fácil fingir ser rico imprimindo dinheiro ou fazendo dívida, não é?
Outras manchetes de Portugal.
http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2012/11/10/estudo-identifica-aumento-de-insolvencias-e-dissolucoes-de-empresas-nos-acores
Outras manchetes de Portugal.
Estudo identifica aumento de insolvências e dissoluções de empresas nos Açores
http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2012/11/10/estudo-identifica-aumento-de-insolvencias-e-dissolucoes-de-empresas-nos-acores
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