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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Uma cartola sem coelhos.





O comportamento das bolsas nesta  quarta-feira foi sintomático de uma tendência de queda em andamento.

Claro que teremos dias de altas como em todas as tendências, mas parece claro que as bolsas vão fazer seus ajustes conforme o que as economias precisam - Diminuição semi drásticas de gastos públicos, e aumentos ultra drásticos de impostos.

Nada que todo o mundo não saiba ou, em alguns casos, já realizando.

Há quem insista em aumentar os gastos públicos, caso brasileiro. Se isso não tivesse ocorrido por aqui nossa recessão, já em andamento, não apresentaria um PIB de -0,52% e sim quedas muito maiores.(Confesso que fiquei com pena do nosso ministro falastrão, o da economia, lógico, quando ele anunciou o PIB do terceiro trimestre)

O fato é que os Estados estão como baratas tontas e sem saber absolutamente o que fazer.





Depois de 5 anos de tentativas para colocar o mundo no crescimento novamente, não foi conseguida a meta planejada e alardeada aos oito ventos(quatro ventos são poucos para a mídia controlada)

Ficou - como acaba de ser visto - o dito pelo não dito.


Agora esperamos que os políticos americanos, para poder manter o crescimento, autorizem mais emissão de dívidas, mais impressão de dinheiro (já que a China, se isso acontecer, deverá parar de comprar títulos americanos) e tentarão também prorrogar a cobrança de impostos.

Ou seja, se correr o bicho vai pegar, se ficar, o bicho põe na churrasqueira a carne fresca e janta.

Com tamanha queda nas bolsas hoje, amanha o mercado vai estar ressabiado. Vai iniciar com um repique, mostrando que as ações ficaram baratas, mas se o pânico se estabelecer e tomar os stops, a coisa vai ficar muito ruim mesmo.

Nas televisões nacionais nenhuma  explicação com argumento inteligíveis. Pelo que se vê, ninguém está entendendo patavina do que está acontecendo, com raras exceções, é claro. 





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