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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Duas perspectivas.












Os EUA experimentam uma seca em seu território. O fato levou a uma quebra da safra do milho por lá. 

Bom para os brasileiros que estão vendendo tudo o que podem a preços altos e em uma safra recorde do produto. (Brasil é mesmo um país de sorte, mesmo com os nossos governantes)

Para o curto prazo a seca é uma ameaça, mas não quereríamos que o planeta nos desse condições excelentes de plantio o tempo todo e em todos os lugares possíveis, não é?

Bom momento para o mercado brasileiro da agroindústria e mesmo assim o nosso governo quer acabar com esse tipo de indústria. Queremos ser verdes.

O Paraguai defenestrou seu ex-presidente, o Padre Lugo, porque o país estava sofrendo de comunização com o apoio do presidente. Atritos, mortes e ameaça ao PIB nacional, com o ataque aos fazendeiros industriais que  colocam a soja no mercado mundial e dólares no bolso do governo. Lugo queria ser verde também.

Porém se olharmos para o longo prazo a estória é outra e para a situação global da agroindústria.

 Japão tem a média de idade desses agricultores em 66 anos, nos EUA essa idade alcança 58 anos. Na Índia a taxa de suicídio é a maior entre os agricultores. Muito mais pessoas estudam relações públicas do que agricultura no mundo.  Isso acontece porque historicamente os preços dos produtos da agricultura estão sempre baixos e o trabalho é muito. Resumindo essa estória, o que se tem de olhar é para a oferta e procura.


 Sempre tivemos maior oferta do que procura para produtos agroindustriais, até que a China entrou do lado da demanda. Como essa tendência estabelecida, menos agricultores, menor oferta e maior demanda não vai deixar de acontecer ainda por algum tempo, a tendência para longo prazo vai ser preços em alta, e isso se os socialistas não puserem tudo a perder fazendo o mundo virar verde, então teríamos uma alta explosiva nos preços da comida.


De qualquer forma, qualquer problema climático vai fazer estragos muito maiores do que os de costume.





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