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terça-feira, 24 de julho de 2012

Sinuca de bico.



Nestes tempos de crise os governos têm de atuar. Dependendo da ideologia politica do país, o discurso é diferente, mas as ações são as mesmas.

O que vemos nos países são políticos fazendo  politicas de afrouxamento monetário, indução da demanda, e coisas do gênero. Os discursos são coisa para inglês ver, não valem a saliva que os políticos gastam.

Quando não dá mais tempo de gastar, ou não se pode mais gastar, caso da Grécia, Espanha e outros países na Europa, a situação fica insustentável e o resultado disso ainda é incerto.

A ferramenta que os governos têm, sempre que uma crise no crescimento acontece, é a ferramenta de politica monetária. Mas há limites para ela.

Como o mundo está atuando de maneira coordenada, abaixando as taxas de juros globalmente, alguns países podem enfrentar problemas em abaixar ainda mais essas taxas, ou mantê-las em baixo patamar.

Em primeiro lugar, o resultado conseguido, no caso do Brasil, que abaixou sua taxa de juros de 12,5% ao ano para 8% ao ano no crescimento econômico tem um limite determinado pelo aumento dos preços internos. Se a inflação aparece com força, como tem demonstrado as medições dos institutos, o governo fica de mãos amarradas para continuar com essa politica. 

Em países como os EUA, por exemplo, que tem a taxa de juros a zero há longo tempo, não há mais essa ferramenta para ser usada. É temerário fazer os juros ficarem nominalmente negativos.


Acontece que o mundo lida no momento com dois eventos que podem inflacionar os preços globalmente e colocar tudo a perder. O preço do petróleo e a seca nos EUA que está insuflando o preço dos grãos.

Isso não vai mexer apenas com o preço das commodities e das ações, vai mexer direto no seu bolso, no meu, no do povo.

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