Outras lutas terão início daqui para frente.

Bem em frente ao fato das bolsas em alta o mundo descobre que os problemas reais das economias estão ai. E outras lutas terão início daqui para frente.

Veremos o ciclo econômico mostrar que ele existe mesmo e que o homem é incapaz de revertê-lo, ou mesmo manipular a situação criada.

Hoje, a notícia principal nos jornais especializados em economia e mercado, mostra que o Banco JP Morgan afirma que a China está em severa crise econômica.

“If you look at the Chinese data, you should stop debating about a hard landing,” Mowat, who is based in Hong Kong, said at a conference in Singapore yesterday. “China is in a hard landing. Car sales are down, cement production is down, steel production is down, construction stocks are down. It’s not a debate anymore, it’s a fact.”

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Sendo isso verdade as coisas vão mudar na China muito rapidamente. A começar pelas reservas que ela possui em carteira. A China não pode, de maneira alguma, sair vendendo nem a moeda das reservas, nem os títulos dos outros países e nem os ativos adquiridos.

A pena para isso é desvalorizar esses ativos e tomar um prejuízo enorme, coisa que a China não suportaria caso esteja mesmo em crise. Desta forma se vê obrigada a manter as compras desses títulos. A faca sempre tem dois lados cortantes, não é?

A sua sorte é estar vendo um leve crescimento na economia americana, mas todo o problema chinês reside agora no crescimento do consumo interno. Não é muito difícil de isso acontecer, basta aumentar a renda da população. E ai é que os problemas começam. Com a inflação em alta por lá e sendo um país comunista, a China não pode se dar ao luxo de fomentar revoltas criando um processo inflacionário que possa sair do controle.

O governo chinês irá tentar fazer a economia crescer, internamente pelo menos, mas a impressão de dinheiro já não é mais uma opção para eles.

Como isso afetará as economias globais é o que veremos no próximo capitulo da novela, inflação versus deflação.