O mundo está em crise, ou pelo menos estava até outro dia. Os
EUA estão com a moeda ameaçada, a taxa de juros a zero há anos, tentando
consertar a economia a Europa atolada em dívidas e com os países sendo
ameaçados pela incapacidade de arrecadar impostos para pagar seus custos, que
são bem maiores que a arrecadação.
A Ásia enfrentando desaquecimento econômico e conseqüências
de um terremoto e vazamento nuclear, tudo devido ao desaquecimento que
aconteceu na Europa e EUA.
São as pedras do dominó caindo, uma a uma.
No entanto:
O que assistimos nos dados gráficos é uma alta
impressionante de preços em uma crise, considerada a maior da historia da
humanidade.
Visto do ponto de vista do comprador a hora parece boa para
entrar na bolsa e comprar ações. Como sempre isso pode ser verdade, ou não.
Os bons fatos econômicos, se olharmos bem de perto os dados econômicos,
são raros. Os ruins são como uma penca de bananas - há muitas bananas nele, mas
todos esses fatos estão sendo encobertos pela impressionante quantidade de
dinheiro impressa para pagar as contas do sistema.
As pessoas que entendem o sistema, e como ele funciona,
sabem, sem a menor sombra de dúvida agora, que haverá inflação em breve futuro.
Aliás, essa inflação também está sendo escamoteada nos dados econômicos apresentados
ao mercado.
Isso é o que explica a alta do mercado. Não que o mundo
esteja crescendo, o que está crescendo é a quantidade de dinheiro em
circulação, enquanto se mantém em baixa a produção.
Uma alta de 1,1% nas vendas aciona o gatilho das compras no
mercado, pois se sabe que nesse ritmo de crescimento os preços vão ultrapassar
de longe a média dos últimos anos.
Nossa tendência de alta continua, o preço objetivo do fibo
está a 40 pontos de ser alcançado. Vai ser rápido.
Depois que estivermos na resistência o mercado vai avaliar o
aumento de preços que a inflação trouxe, ou trará ainda. E de lá saberemos se o
mundo pode pagar essa conta.
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