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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A nova e a velha teoria


Com  o lançamento do QE3 ontem, o mundo já percebe que terá de defender-se se livrando de toda a moeda que puder.

Não há possibilidade, segundo a maioria dos analistas, de que a expectativa de inflação para o futuro próximo não cresça. Aliás, essa é precisamente a meta dos BCs nos EUA e na Europa.

Criar inflação de maneira consistente e inequívoca foi o conselho dado por George Soros em suas mais recentes entrevistas.

 Com esse imposto invisível e geral, os governos podem matar dois coelhos com uma cajadada, isto é, criam um imposto que todos pagam e ao mesmo tempo corroem o valor das dívidas.

 Será preciso um nível alto de inflação para conter as dívidas. O preço a ser pago pela população global será distribuído irregularmente, pois com inflação quem sofre é o povo de menor poder aquisitivo, mas quem liga para os consumidores pobres e inúteis?

Como a inflação vai ser feita para “salvar o sistema financeiro da bancarrota” os fins justificam os meios.
Prepare-se para uma alta extraordinária nas bolsas de valores. Preço do ouro, prata, petróleo e comida vão também subir.

Esse é o plano deles. Se não der certo, vamos ter problemas e se der certo também, mas as bolsas subirão mesmo assim.

Prontos para aproxima novela? The Fiscal Cliff. Começa na segunda feira próxima.

Mas não se preocupe com o Fiscal Cliff demais, pois nenhuma notícia será ruim o bastante para conter a fúria da impressão do dinheiro.

O mercado acha seguro comprar qualquer coisa a qualquer preço, nessa altura dos acontecimentos.
 se cair, compre no fundo mais alto e pronto.

o que vamos assistir, pelo menos na Europa e EUA é sem dúvida uma coisa que os brasileiros conhecem bem. Estagflação.


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