Acordo inspirado e começo a pensar em economia, estímulos econômicos,
inflação e taxas de juros.
O nosso atual governo
Xing Ling diz que:
A taxa de desemprego é a menor em 10 anos e está em 5,3%,
uma notícia que não deixa nenhuma dúvida sobre o crescimento do PIB nacional.
No entanto o Brasil está em crise e precisa de taxas de
juros baixas e estímulos à demanda.
E ai fico cá me perguntando quais serão as consequências de
tal politica econômica e quais serão as razões do governo para implementá-las?
Se fosse assim fácil, apenas baixar as taxas de juros e
aumentar os estímulos econômicos com uma canetada, então por que não fizemos
isso antes?
Afinal qual é a meta do governo, se é que esse governo chinês
tem alguma?
Conter a inflação não faz parte do plano evidentemente. Aliás,
fui olhar para as conclusões dos relatórios do Banco Central do Brasil sobre
inflação, e vi que até o ano 3000 o Brasil terá sempre uma inflação que varia
entre 5,2% e 5,8%, portanto a nossa inflação, segundo os especialistas, já está
contida e não se fala mais nisso.
Ai, como todo bom apostador da bolsa de valores, começo com
o “e se”
E se a inflação passar dos 7,5%? Em dezembro desse ano? Será
que isso preocuparia o governo chinês brasileiro?
Caso ficasse preocupado com o futuro, o que faria para
conter a inflação e colocá-la de volta na taxa de 5% ao ano?
Aumentaria as taxas de juros? Pararia com os estímulos? Abriria
mais a economia “destaxando” os produtos importados? Aumentaria a taxa de IPI
para os carros? Pararia de imprimir dinheiro para comprar dólares e deixaria o
real se valorizar?
Até agora o navio brasileiro soçobrou em aguas tranquilas. Aproveitou
a festa da bolha americana e aproveita um momento de intersecção entre a crise
real da globalização. A única coisa que balançou o navio foi uma marolinha.
Segundo o presidente do FED, o perigo a que o mundo está
exposto não é a inflação, mas sim a deflação. O que isso quer dizer?
Quer dizer que as economias estão tão mal das pernas, as
dívidas são tão enormes e avassaladoras, que a economia global não vai passar
de onde está sem ver uma contração econômica sem precedentes.
São palavras dele, não minhas. E de fato o que estamos vendo
na Europa é o plano para enxugar os Estados, parar de gastar e colocar as
contas em ordem. Nos EUA não vemos nada disso por causa da eleição que se
aproxima.
Lá, como aqui, depois das eleições é que vamos ver os nossos
problemas.
Aqui, não teremos nenhuma arrumação de casa, cortes de
gastos ou coisa parecida, vamos ter mesmo é aumento do preço da gasolina e é
quanto basta para o resto acontecer.
Lá o povo americano vai ter de enfrentar as contas a pagar.
É por isso que o FED está iniciando uma nova festança e
imprimindo dinheiro. Quer ver se não deixa a verdadeira crise, a que está
debaixo do tapete, aparecer e quebrar a bancaiada toda de uma vez só.
Não há nenhuma outra explicação razoável para o que estamos
assistindo no mundo.
Segundo os últimos dados econômicos distribuídos nos EUA a
economia cresce a taxas de 1,75% na média esse ano. Vai mal o desemprego, mas a
economia não está em recessão. Então por que tamanha virulência na impressão de
moeda para comprar dívidas das empresas hipotecárias, títulos públicos e outros
papagaios que são verdadeiros defuntos?
O FED quer dizer que pretende reinflar a bolha imobiliária?
Ou está querendo pagar com o dinheiro do contribuinte as dívidas não pagas pelos
cidadãos que estiveram gastando o que não tinham.
E o governo brasileiro? Está querendo criar a sua bolhinha
de sabão também?
No Brasil a possibilidade da inflação ganhar 5 pontos é
grande. Nos EUA a possibilidade de
aparecer inflação é menor, segundo o FED.
Na verdade o que o mundo está verdadeiramente esperando é
que os preços subam, inclusive o preço das ações, pois se cair, todos sabem que
a queda de preços vai ser simplesmente terminal para a economia.
E assim, vamos todos navegando juntos nesse navio global,
aguardando as novidades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário