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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Será que eu vou dar entrevista na Globo?





Hoje em dia as pessoas que tem algum patrimônio estão pensando sempre em preservá-lo.

Eu, por força de meu passado, como corretor de ações, sempre enfrento a mesma pergunta: O que você está achando?

Mas eu sou um pequeno grão de areia se colocado ao lado de gigantes como Jim Rogers, ou Peter Schiff, ou ainda Max Keiser.

Esses senhores vêm de muito tempo avisando que a economia global é um castelo de cartas sem nenhum fundamento para sustentar tal altura.

As entrevistas desses senhores contrasta enormemente quando as comparamos com as declarações dos CEOs de grandes bancos, os bancos “grandes demais para falir e serem processados na justiça seja lá o que façam”.

Um time diz que tudo irá cair, o outro responde; Ah, nada, as coisas estão indo muito bem, obrigado.

Em quem acreditar?

Como diz Jim Rogers é uma questão de estar no lugar certo (bolsa, ou mercado) na hora certa.

Mas os fundamentos de cada país estão ai para serem vistos, medidos e meditados.

Os governos contam com a manipulação social que faz. Usando a mídia vai espantar o medo das pessoas e manter a confiança, consequentemente o consumo. Para eles é isso o que importa. Basta pregar uma mentira coletiva e lá vai você para o Shopping Center mais perto, comprar um IPhone.

Como eu venho dizendo, e esses grandes senhores também, há no momento coisas que estão à vista e outras que não estão. Por exemplo, é um boato enorme  que corre o mundo a dificuldade financeira enfrentada pelo banco Alemão Deutsche Bank. Dizem que ele não faliu apenas porque os credores ainda não exigiram suas garantias.

Mais recentemente foi notado que o tal de GOFO, que é o nome que se dá para a taxa de juros cobrada para os alugueres de ouro físico. Essas taxas sempre foram bem menores do que a taxa Libor, mas na última semana essa relação mudou, mostrando que não há mais oferta de ouro para leasing no planeta.

O que menos assusta, ainda por que se tem alguma confiança no FED, é o aumento da taxa de juros no mercado de bonds americanos. Essa taxa atingiu um fundo em 1,46% e hoje está em 2,60%, mais de 120 pontos de alta. Uma conta de cerca de 200 bilhões por ano.

Um aumento de mais 100 pontos e a economia americana vai aumentar seu déficit público em 400 bilhões por ano, e a 5% ao ano, esse déficit que é de 1 trilhão ao ano, passará a ser 2 trilhões.

Mas o principal problema que há para ser enfrentado é a condição europeia e ao mesmo tempo o Euro.

Os países da periferia europeia estão vivendo verdadeiras depressões econômicas há anos. As condições da população são gravíssimas e não se toma nenhuma providência importante. A solução, o default, a falência, é a solução que não se quer enfrentar. Enquanto isso a população jovem não consegue trabalho e nem meios de sustentação. Esse fato está se espalhando agora para a Itália e França e o desastre parece certo.

Esses assuntos econômicos quase não fazem parte das manchetes da mídia nacional, nem das discussões das mesas de bancos e corretoras. Tudo o que se quer saber é o que eu estou achando. Eu, o Jim e o Peter achamos que o mundo vai experimentar uma mudança grave e dolorosa, mas enquanto não acontece, somos os visionários do apocalipse. Estamos apenas esperando qual o evento vai ser o gatilho de ignição.

Depois de acontecer, se a Globo sobreviver, eu vou dar entrevista.









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