Petrobras. Suspeição do desvio de US$ 10 bilhões!
O texto abaixo está divulgado em:
http://ossamisakamori.blogspot.com.br/2013/07/petrobras-suspeicao-do-desvio-de-us-10.html?spref=tw
Há forte suspeita de que a Petrobras esteja camuflando mais uma operação desastrada nos EEUU. A primeira operação desastrada foi a compra da refinaria de Pasadena no Texas, EEUU. Esta última está sob investigação pelo TCU, para apurar o superfaturamento de US$ 1 bilhão na compra da Refinaria do Pasadena em Texas, sobre compra de uma refinaria que vale no mercado cerca de US$ 200 milhões.
Segundo a própria Petrobras, inicialmente previa-se desinvestimento dos ativos do golfo do México, avaliado em 2011, como sendo US$ 13,6 bilhões, pelo gerente executivo da Companhia, Fernando Cunha, além de US$ 1,2 bilhão referente a outros ativos no exterior. O plano de desinvestimento, inicialmente, seria num total de US$ 14,8 bilhões., mas houve uma troca de garantia com a Fundação Petros no montante de R$ 5 bilhões e outras operações financeiras que reduziu o desinvestimento para US$ 9, 9 bilhões, misteriosamente.
No dia 14 de junho próximo passado, foi anunciado pela Petrobras, a venda de uma fatia de 20% que possui em seis blocos exploratórios no Golfo do México (EEUU) por US$ 110 milhões mais uma fatia de participação num outro bloco, para a British Petroleum. Não foi informado quanto foi gasto para aquisição deste mesmo direito de exploração do bloco que acaba de ser vendido. Uma mixaria de dinheiro, diante do volume que quer se desfazer.
O plano de desinvestimento foi feito elaborado em 2011. A Petrobras está tentando vender os tais ativos que contabilmente vale US$ 14,8 bilhões. Numa operação contábil e financeira não tão bem explicada, envolvendo a Fundação Petros, o montante do desinvestimento num passo de mágica foi reduzido para US$ 9,9 bilhões. A diferença de US$ 4,9 bilhões, simplesmente sumiu, em operações contábeis. De repente os ativos do Golfo do México estão valendo US$ 9,9 bilhões, não mais US$ 13,6 bilhões.
Há 1 ano e meio que está tentando vender os antes US$ 13,6 bilhões. Finalmente, no mês de junho passado, conseguiu vender uma fatia de US$ 110 milhões. Bem, pela minha conta, fica um saldo de US$ 13,5 bilhões para serem arrecadadas com a venda de ativos do Golfo do México. No entanto, a própria Graça Foster, já manifestou publicamente que estaria de bom tamanho se arrecadasse entre US$ 5 bilhões e US$ 6 bilhões, devido a urgência em desfazer os tais ativos.
Coisas estranhas acontecem na contabilidade da Petrobras. Os ativos que na compra foram contabilizadas como US$ 14,8 bilhões, numa gambiarra contábil passou para US$ 9,9 bilhões em 2012, agora a Graça Foster diz ficar satisfeito se for arrecadado US$ 5 bilhões. Uai, onde foi parar a diferença do valor contábil para o valor provável da venda, num montante de quase US$ 10 bilhões? Porque, após 1 ano e meio da decisão da venda, só conseguiu arrecadar US$ 110 milhões pelos ativos do Golfo do México?
Maioria das operações de compra de direitos da exploração no Golfo do México foram feitas na gestão do diretor presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli e presidente do Conselho Administrativo, Dilma Rousseff. Estranhamente, atual presidente Graça Foster acumula o cargo de diretor da Área Internacional da Companhia a quem compete negociações dos ativos na área internacional. Deve ter coisa cabeluda, para a própria presidente da Petrobras cuidar pessoalmente do assunto.
Além do desvio de US$ 1 bilhão da refinaria do Pasadena, há suspeita de desvio de mais US$ 10 bilhões, além daquele já confirmado. Cabe ao Ministério Público Federal instaurar o inquérito para apurar os fatos narrados aqui. Os petroleiros, trabalhadores honestos, em querendo, podem encaminhar o assunto para MPF/RJ.
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