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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Começam a aparecer os problemas domésticos.




Queda da arrecadação de impostos no Brasil. Pequena ainda, mas é um marco, um topo no gráfico, sempre ascendente até agora.

O governo toma medidas inimagináveis para outro governo que não o do PT tomar. Baixa os juros e baixa a poupança também.

Como as despesas não estão caindo, nem vão cair tão cedo, pelo contrário, o governo acredita que seus gastos ajudam a fazer a economia crescer – não só o governo acredita nisso, mas no geral, as pessoas já estão educadas para o fato de que menos dinheiro no bolso do povo e mais gasto do governo é um fato econômico bom.

 Bem, o governo só pode arrumar dinheiro de três formas, a saber:

1.       Através de impostos.
2.       Através de empréstimos
3.       Imprimindo o dinheiro.

Nosso governo pode se atrever a abaixar a poupança, mas aumentar impostos causará um desconforto politico que poderá mudar o status do PT junto à população ao qual o PT não se atreverá a enfrentar.

 Preferirá enfrentar seus próprios militantes, os funcionários públicos, que mostram com a greve em andamento, espalhada por todo o país, que já estão cientes das dificuldades do governo e, mesmo assim, reivindicam ajustes salariais acima da inflação.

Não que não tenham razão em reivindicar, mas o final disso será ou uma reprise dos anos 80 ou pior, uma reprise do caso grego.

Por enquanto a população está disposta a emprestar dinheiro ao governo para que este role a dívida, já bi trilhionária, mesmo a 8% ao ano. Mas se a inflação subir, o que já é uma dúvida para os agentes econômicos que pretendiam aumentar os preços, a população não irá poupar, mas sim gastar. Esse é o puro objetivo do governo, fazer a população gastar e assim cobrar mais impostos.

Seria cômico acontecer a lei dos contrários aqui no Brasil. Ou seja, os preços caírem a despeito da atuação do governo com as medidas tomadas para aliviar a demanda e, mesmo assim, o povo poupar. O que o governo faria? Taxar a poupança para aumentar a arrecadação?

O fato concreto é que se o governo não conseguir rolar a dívida em algum momento à 8% ao ano de taxa de juros, o mercado vai fazer as taxas subirem – caso contrário o governo não poderá pagar as despesas – e se as taxas subirem a economia vai voltar a se acomodar e parar de crescer.

Não que a nossa presidenta se importe com isso, o importante é a educação que o governo dá aos brasileiros e não o tamanho do PIB. – falando nisso, saiu uma pesquisa mostrando que 38% dos nossos alunos universitários não sabem ler ou escrever um texto plenamente. São semianalfabetos. 2.500.000 milhões de pessoas, que se dirão doutores em pouco tempo, são semianalfabetos. Vocês imaginam o futuro do Brasil qual será? todo mundo copiando o Lulla.

Uma coisa é certa, o brasileiro nunca experimentou desalavancagem e deflação. Iria ser muito bom para nosso aprendizado um fato como esse, se é que sobraria alguém para contar a estória depois.

Bem, sempre sobrarão alguns universitários para escrevê-la, né?

e Viva o Brasil o país do futuro...ainda.

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