Queda da arrecadação de impostos no Brasil. Pequena ainda,
mas é um marco, um topo no gráfico, sempre ascendente até agora.
O governo toma medidas inimagináveis para outro governo que não
o do PT tomar. Baixa os juros e baixa a poupança também.
Como as despesas não estão caindo, nem vão cair tão cedo,
pelo contrário, o governo acredita que seus gastos ajudam a fazer a economia
crescer – não só o governo acredita nisso, mas no geral, as pessoas já estão
educadas para o fato de que menos dinheiro no bolso do povo e mais gasto do
governo é um fato econômico bom.
Bem, o governo só
pode arrumar dinheiro de três formas, a saber:
1.
Através de impostos.
2.
Através de empréstimos
3.
Imprimindo o dinheiro.
Nosso governo pode se atrever a abaixar a poupança, mas
aumentar impostos causará um desconforto politico que poderá mudar o status do
PT junto à população ao qual o PT não se atreverá a enfrentar.
Preferirá enfrentar
seus próprios militantes, os funcionários públicos, que mostram com a greve em
andamento, espalhada por todo o país, que já estão cientes das dificuldades do
governo e, mesmo assim, reivindicam ajustes salariais acima da inflação.
Não que não tenham razão em reivindicar, mas o final disso
será ou uma reprise dos anos 80 ou pior, uma reprise do caso grego.
Por enquanto a população está disposta a emprestar dinheiro
ao governo para que este role a dívida, já bi trilhionária, mesmo a 8% ao ano. Mas
se a inflação subir, o que já é uma dúvida para os agentes econômicos que
pretendiam aumentar os preços, a população não irá poupar, mas sim gastar. Esse
é o puro objetivo do governo, fazer a população gastar e assim cobrar mais
impostos.
Seria cômico acontecer a lei dos contrários aqui no Brasil. Ou
seja, os preços caírem a despeito da atuação do governo com as medidas tomadas
para aliviar a demanda e, mesmo assim, o povo poupar. O que o governo faria? Taxar
a poupança para aumentar a arrecadação?
O fato concreto é que se o governo não conseguir rolar a
dívida em algum momento à 8% ao ano de taxa de juros, o mercado vai fazer as
taxas subirem – caso contrário o governo não poderá pagar as despesas – e se as
taxas subirem a economia vai voltar a se acomodar e parar de crescer.
Não que a nossa presidenta se importe com isso, o importante
é a educação que o governo dá aos brasileiros e não o tamanho do PIB. – falando
nisso, saiu uma pesquisa mostrando que 38% dos nossos alunos universitários não
sabem ler ou escrever um texto plenamente. São semianalfabetos. 2.500.000 milhões de pessoas, que se dirão doutores em pouco tempo, são semianalfabetos. Vocês imaginam o futuro do Brasil qual será? todo mundo copiando o Lulla.
Uma coisa é certa, o brasileiro nunca experimentou desalavancagem
e deflação. Iria ser muito bom para nosso aprendizado um fato como esse, se é
que sobraria alguém para contar a estória depois.
Bem, sempre sobrarão alguns universitários para escrevê-la, né?
e Viva o Brasil o país do futuro...ainda.
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