O déficit fiscal americano era de 160 bilhões de dólares em
2007. Na época um assombro.
No ano da crise, 2008,
ele subiu para 460 bilhões, impressionante.
Vieram os QEs, as
tentativas de fazer a festa continuar e o déficit hoje é de 1,3 trilhões por
ano.
Isso quer dizer que a dívida americana sobe todo ano 1,3 trilhões
e dólares. A dívida financiada é de 16,5
trilhões.
Fácil de rolar quando se é os EUA e se tem taxa de juros
zero – dizem os economistas.
Ontem o presidente do
FED foi ao Senado dizer que: Se a coisa continuar assim, e o Senado não fizer
nada à respeito os EUA perderão o controle da dívida.
O que isso quer
dizer?
Quer dizer o seguinte:
1.
Ou redução da dívida via cortes de gastos
públicos, tipo o que está acontecendo na Espanha e na Grécia, o que levaria os
EUA a uma recessão.
2.
Ou aumento de impostos, o que também levaria os
EUA a uma recessão.
3.
Ou impressão de dinheiro, o que levaria os EUA e
o mundo a um desastre.
O mercado quer a terceira opção, por isso está em alta no
momento.
Os discursos dos políticos escondem a verdade. Não vão
querer me dizer que em tempo a queda na atividade econômica de um país não afeta
o outro, não é? Veja o que está acontecendo com a China, o Brasil sem falar da Europa
inteira.
Há diversas cidades americanas, apanhadas na rede da crise econômica
que estão pedindo falência e não podem, portanto mais pagar os aposentados e
mesmo os funcionários ativos.
Os ventos da mudança se acentuam enquanto a bolsa sobe.
Vai entender.
Nenhum comentário:
Postar um comentário