Li nos jornais especializados uma reportagem sobre os fundos
de pensões nos EUA.
A situação desses pagadores de pensões é crítica, quase
falimentar, na maioria dos casos.
Mas a situação não está acontecendo apenas nos EUA e sim por
todo o mundo.
Nos EUA a taxa de juros mantida a zero pelo governo não trás
para essas empresas nenhuma receita e as despesas estão lá, todo o mês, para
pagar a aposentadoria dos cidadãos. Essa situação já dirá quatro anos por lá. O
fim de estrada está perto e não se espera aumentos dessas taxas para antes de
2014.
Aqui no Brasil também está havendo uma mudança para os
rentistas com a queda das taxas de juros, porém o mercado não espera que essa
situação seja sustentável para o governo, já que não há mudanças estruturais na
economia, nem haverá em futuro próximo. Afinal nossa queda de taxa de juros se
resume a 8.5% ao ano, enquanto no resto do mundo a taxa de juros é ZERO.
As pressões inflacionárias se encarregarão de aumentar as taxas
de juros novamente. Pelo que se percebe nas notícias, os rentistas estão
contribuindo com sua parte no esforço de manter a economia aquecida.
Ou seja, ninguém quer mudança estrutural nenhuma por aqui,
como sempre.
Mas elas serão inevitáveis. A situação da economia global é
uma soma de dívidas e os BCs precisam desesperadamente empobrecer o
emprestador, no caso os fundos de pensão, e ao mesmo tempo criar inflação.
É uma equação difícil de acontecer, afinal 2+2 não são 5.
Hoje o mundo inteiro está derrubando taxas de juros, até a
China entrou na dança.
Dinheiro grosso entrando no mercado nos próximos meses.
Nosso paciente, a economia global, está na UTI.
Os Bancos centrais administram o remédio que eles acham o
certo e precisa fazer uma operação estrutural.
Enquanto isso não acontece, procuram manter o paciente vivo, mesmo com seu
vício ativo.
E em que somos
viciados?
Dinheiro.
Todo o mundo empurrando com a barriga a situação. Mais uma
vez.
Pegaram a doença brasileira.
Pegaram a doença brasileira.
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