Os resultados nos
balanços das indústrias e conglomerados americanos parecem estar bem abaixo das
expectativas, segundo os dados apresentados até agora.
Há cortes de pessoal, cortes de orçamentos, cortes nas
expectativas de vendas, e faturamento, e isso tudo quer dizer que o futuro terá
menos lucros, e menos dividendos, menos empregos, menos tudo. Estamos em
recessão econômica mundial, risco sistêmico, portanto.
O panorama só vai ser mostrado ao público nos jornais e televisões
aqui no Brasil, depois que o turbilhão já tiver nos engolido.
Estamos vendo o
governo deixar a turma consultar quanto dinheiro se tem na restituição do
Imposto pago adiantadamente.
Não que ele esteja adiantando a devolução, mas já está
fazendo a propaganda de que a devolução está à frente do planejado e que essa
devolução é uma passo na direção de
combater a crise, e não de fazer a sua obrigação. mas sempre é uma arma poderosa, dinheiro na mão do povo. Se ele resolver poupar é que não é bom para o governo, nem para a tal economia que precisa crescer a qualquer custo.
A conversa de que o Brasil precisa de reformas ao invés de
medidas pontuais já cansou. Escuto essa ladainha desde os meus 20 anos de
idade, e nunca vi nada acontecer de verdade no Brasil.
A demanda de produtos de todos os naipes vai cair
drasticamente e com ela os preços. Em seguida, com os preços em queda, virá a
necessidade das indústrias, aqui, nos EUA, na Europa e na Ásia de manterem suas
margens e, desse ponto em diante, teremos a velocidade do redemoinho aumentada
pela indústria chinesa que tem supercapacidade de produção.
Vai ser uma desossa.
Ao mesmo tempo vai ser bom para o consumidor, vamos poder
comprar amanhã, mais barato, o que queríamos consumir hoje.
Isso se chama deflação.
The end.
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