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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

O que é bom para a economia se restabelecer, não é bom para você.





É muito fácil entender no que se consiste a luta atual entre os dois lados da questão.

O conceito de que se você deve demais e não pode pagar, suja o seu “bom nome” é real?
Sempre foi, até que o novo século chegou.

O novo conceito está assim escrito: Você nunca vai dever demais. Continue emprestando dinheiro e fazendo dívidas, caso contrário você ficará pobre e sofrerá.

O problema é: de onde virá o dinheiro que você vai gastar, ou emprestar para gastar?

O problema matemático é simples; ou você tem uma fonte de renda positiva e pode gastar, ou não tem renda nenhuma e não pode gastar.

Isso vale para o indivíduo, mas parece não valer para os ESTADOS.

Paul Krugman, Prêmio Nobel de economia, discursa que a austeridade feita pelos países com grandes dívidas está sendo um verdadeiro desastre econômico.

Austeridade implica em sofrimento da população, já que os salários, pensões, aposentadorias, gastos com defesa, ataque, consumo e outras coisas que impulsionam a economia, estão sendo cortados para valores que possam fazer a economia voltar ao equilíbrio real, e isso - para ele e os socialistas - é um desastre.Como o gasto foi demasiado, demasiado será o tempo para se atingir o equilíbrio  O discurso do comunista não leva esse fato da vida em consideração.

Ou seja, comprar, gastar, e não pagar é a nova politica econômica dos sociais-democratas. A palavra investimento saiu do dicionário dessa gente, logo como em ciência econômica investimento é igual à poupança, a economia como ciência acaba de ser revogada.

Qualquer possibilidade de poupar é crime econômico para os socialistas.

A mim parece que o que estamos assistindo é o desespero frente a uma realidade incontestável; as dívidas são demais, os contadores acabaram com as possibilidades de usar truques contábeis e a verdade vai aparecer a qualquer momento.


No entanto o sofrimento individual que isso implicará leva o cidadão a escolher não sofrer.

 Esse foi o caso do povo italiano nesse final de semana. O povo escolheu políticos que são contra o equilíbrio econômico, a criação de verdadeira riqueza para o país e, o peso do futuro imediato venceu na escolha entre o valor de hoje e o valor do amanhã.



Qualquer cidadão da atualidade sabe que um dia a casa vai cair e não conseguirá mais dinheiro emprestado de quem tem.

A mudança econômica se dá desde a constatação de quem comanda o dinheiro é o ESTADO, e, portanto ele pode manter taxas de juros a zero para sempre e imprimir dinheiro para emprestar aos bancos para que estes comprem as dívidas dos países para sempre.

 É como se o ser humano pudesse controlar a natureza, bastando para isso ser socialista e escolher os políticos socialistas para governar.

Mas a escolha parece certa. O Estado paga tudo. Por que me preocupar?







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