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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Maré de dinheiro.






O mundo está perplexo, os governantes então, não acreditam.

Há dois artigos hoje na mídia especializada dando conta de que a Europa vai abaixar as taxas de juros por lá. O BCE mantém uma taxa de 0,75% ao ano e vai abaixar isso. Pensa-se em começar uma rodada de compra de bonds, ou de dívidas públicas. (Como se isso já não estivesse em andamento)

Há o perigo de a Europa entrar em um processo sério de deflação e recessão econômica, dizem os governantes. (Como se isso já não estivesse em andamento)

O que deixa os governantes perplexos é que o plano deles de causar inflação não está dando certo. Assim é preciso aumentar a dose do remédio. Mais dinheiro.

Outras notícias nos dão conta de que a briga das ideologias foi vencida pelos Keynesianos. A culpa de todo esse problema foi austeridade fiscal, é o que nos dizem.

A mídia está fazendo a sua cabeça, lavando o seu cérebro, distorcendo os fatos. A culpa foi do descontrole dos gastos públicos, dos gastos privados e das fraudes perpetradas em cima do contribuinte.

Mesmo que se entregue todo o dinheiro do mundo, todo o ouro do mundo, para pagar as contas, não pagaria nem 1/35 avos do que se deve.

Uma nova maré de dinheiro virá dos governos.

Leia aqui e aqui



O que está acontecendo é que as pessoas e mercados sabem que estamos nos dirigindo direto para uma recessão séria e o preço das commodities está desabando por falta de compradores reais. 

Os incentivos governamentais têm resultados localizados, mas não estão fazendo o dinheiro fluir. Ninguém mais consegue entender qual realmente será o resultado da politica econômica em andamento.


O mercado está assustado, desconfiado, e os otimistas não podem nem comemorar devido às desconfianças cada vez maiores que as atitudes governamentais espalham. A inflação não aparece e no lugar dela está o perigo da deflação geral.
 


Estou torcendo para que essa outra rodada de estímulos finalmente faça a economia europeia sair do marasmo e voltar a crescer. Nos EUA a economia cresceu 2.5% no início deste ano trazendo certo alento aos mercados. como a politica não mudou e vai ser continuada, as bolsas vão para novos recordes. Os Bancos Centrais vão se encarregar disso.

Mais dois meses de espera para colheita de dados economicos do segundo trimestre. Vamos em frente.


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