Nós, os pobres mortais, que passamos anos operando bolsa de
valores, acabamos aprendendo a ler notícias sobre o mercado. As macroeconômicas,
as de interesse microeconômico do setor onde estamos sentados nas ações, mas dificilmente
fazemos qualquer ideia do fator histórico da economia.
Com a Morte de Dama de Ferro Margareth, acabei assistindo
diversos vídeos e li diversos artigos sobre a poderosa defensora do
Capitalismo.
Cheguei à conclusão que as minhas ilusões sobre o mercado
são todas falsas e irrealizáveis. Posso aceitar e entender a ideia e defender o
bom senso que a teoria econômica da escola austríaca tem, mas perdi as
esperanças de que tal conceito econômico seja jamais implantado em qualquer
governo atual ou futuro.
É totalmente impossível por razões
práticas, no estágio atual de nossa sociedade é simplesmente impensável diminuir
o tamanho do Estado sem causar um desastre social de enormes proporções.
Apesar
de ser a solução defendida por muitos, a execução desses planos e ideias é impraticável.
Ainda mais, muitos dos que defendem a
austeridade não entendem o que ela quer dizer, são todos socialistas de
carteirinha, com a ideologia arraigada em suas mentes e, claro, todos trabalham
para o Estado, esse é o caso dos poderosos socialistas Europeus que querem fazer "os outros" economizar. Esse é o maior problema para que a mudança de rumo aconteça.
Como seria possível para um
político diminuir os empregos no Estado e liberar totalmente as relações trabalhistas
entre empregados e trabalhadores?
Como seria possível para um
Estado perdulário, que deve até as calças para o público e para os bancos, decidir
cortar os impostos cobrados da população, empresas e outros contribuintes?
Onde
isso levaria a tal justiça social que faz o Estado cobrar dos mais ricos e
distribuir aos mais pobres?
Como seria possível pedir aos funcionários
aposentados dos três poderes da República, ou obrigar por lei, a diminuir seus vencimentos e pensões? Como ficaria o “direito adquirido”? Fomos longe demais na tolerância.
Como pagar as dívidas sem fazer
tudo isso?
Nem pensar. Acabo de me convencer
de que o mundo tem de continuar em seu passo suicida, junto ao dinheiro fiduciário,
ao aumento do crédito e dívidas individuais e ou coletivas.
Não há lugar no planeta onde as relações
trabalhistas não contenham o embrião do câncer que vai levar a população a se revoltar
contra o Estado. Isso se vê em países como a China, onde poucos mandam no poder
e muitos são escravos, simplesmente.
Ou no Brasil, onde somos novos na entrega do
poder aos sindicatos. Ou na Inglaterra onde os sindicatos foram apeados do
poder e mesmo assim os mesmos problemas de cá estão também lá.
Nos EUA onde o esquerdismo está
se exacerbando com Obama, o primeiro presidente negro, e, dizem, islamita, presidente da Nação de
maior poder econômico da historia da humanidade e em busca de “justiça social”.
Não é diferente em nenhum outro lugar
e para nenhum outro povo que não os indígenas. Mesmos estes, sendo experimentos
de inclusão social, neste mar de lama que se chama economia global.
O caldo da cultura posta nas mãos
dessa nova geração, o advento da tecnologia da comunicação massificada, impede a
volta dos antigos conceitos econômicos. Não haverá volta, estamos construindo um novo amanhã.
O novo normal já estabelece que voltar... Nem pensar. Tudo o que nos resta é inflação
Só espero que a humanidade não
sofra demais nessa transição, que não será lenta como nas outras revoluções, a
comercial e a industrial.
A revolução tecnológica parece querer impor o fim da
democracia, o início de uma tirania ecológica, o fim do dinheiro tal como o
conhecemos e o comunismo mais exacerbados que já se ousou pensar. A velocidade com que essa transformação está acontecendo é vertiginosa e totalmente visível, basta acompanhar notícias econômicas e de tecnologia no dia a dia.
Se tudo der certo a humanidade
viverá bem, mas podemos acabar todos escravos do Estado.
Não temo pelo futuro, temo pelo presente.
Sem luz no fim do túnel....
ResponderExcluirHá luz, mas antes um processo inflacionário e uma transferência de recursos poupados para os que estão devendo, ou via inflação ou via de pagamento compulsório.
ResponderExcluirEsse processo de transferência está em andamento, assim que a inflação subir e os juros se negativarem mais profundamente é que vamos sentir a paulada nos nossos bolsos.