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quarta-feira, 7 de março de 2012

A economia mundial continua no andando no fio da navalha.




Esse caminhar, em tão estreito pedaço de chão, tem de um lado a inflação, perigo construído artificialmente pela impressão de trilhões de dólares e euros nos últimos 4 anos, e do outro a deflação, construída pela bolha de crédito oferecida ao mundo nesse ciclo de crescimento surpreendente que a humanidade experimentou nos últimos 60 anos.

O que se vê na economia americana, por exemplo, é crescimento econômico e os economistas revisando suas estimativas para menor por causa dos dados econômicos mostrados no último trimestre. O que se vê na zona do euro é queda na atividade econômica que varia de país para país. A gangorra continua e o perigo da queda para um dos lados permanece o mesmo de sempre, ainda. 


Mesmo com a impressão de tal quantidade de moeda no mundo da mídia e da internet ainda fala que há crise. Onde ela está?

Na Grécia certamente, nos outros países os políticos conseguiram até agora salvar o andamento da economia.

Há crise, não há crise, e continuamos nessa ladainha midiática. “A culpa da crise é da Alemanha” disse-o Dilma, mas ela (a Alemanha) salvou a Grécia imprimindo e pagando a conta salgada, para salvar também aos bancos que emprestaram dinheiro à Grécia, salvando assim, por enquanto, o sistema financeiro global de um derretimento.

Parte desse dinheiro vem ao Brasil, vai impor custos à nossa indústria e vai baixar a cotação do real frente ao dólar. E tome reclamação.

Esse dinheiro vai inflar os preços dos ativos e ao mesmo tempo baixar a inflação.
Quem reclama aqui no Brasil, o faz para “inglês ver”, mas está mesmo é gostando de ver a dinheirama correr para dentro e não está mesmo preocupado em mudar a direção do trade do dólar, afinal ele proporcionou o crescimento do Brasil nos últimos 12 anos.


                          Dólar futuro desde 1993



Isso é mais do que uma tendência, é uma política econômica adotada pelo país.

Se é boa ou não, é a nossa realidade e ela não agrada a todos, mas até agora tem agradado a maioria.

Todas as coisas do mundo sofrem mudanças ao longo do tempo, não é o Brasil que será diferente.

Se o seu negócio não está experimentando nenhum problema sorte sua, mas já o disse aqui antes, prepare-se para a inflação e para a deflação. Se virmos a primeira antes, veremos a segunda algum tempo depois. Se não acontecer a inflação e o mundo cair direto na deflação vamos ver quais pedras permanecerão em pé.

O mundo está tentando trabalhar para evitar o pior para o povo. Os políticos estão preocupados e sabem o perigo que correm. 

Eles sabem que precisam ganhar tempo para que alguém invente um tipo de energia para substituir o petróleo, a corrida é esta, o resto é maquiagem.

3 comentários:

  1. prof, ja devemos estar compradaço no Brasil, e só vender depois da subida dos 10y treasures, pq a inflaçao vai fazer bolha tb na bolsa como fez nas commodities e imoveis .Interessante é pq aconteceu dessa forma com os imoveis, nao dando chance de comprar um barraquinho q seja hehehe.Moema te espera....

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Melhor vender antes da subida dos treasuries de 10 anos americanos, porque se os juros subirem lá, a coisa aqui vai ficar preta. O dinheiro, e o trade do dólar, mudarão de rumo inesperadamente

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