A guerra em andamento e o fim da moeda fiduciária.

Veja esse gráfico:

Mostra o endividamento dos países ricos em relação ao PIB. Isso quer dizer que o dólar vai ser desvalorizado se nada for feito.

 A situação da Grécia nos mostra uma das possibilidades, aquela na qual os outros países a obrigam a fazer um esforço para diminuir essa dívida.

No entanto as dívidas de todos, inclusive os EUA, continuam a crescer. 

Faça o que eu digo e não o que eu faço, essa é a moral dessa estória.

A desvalorização do dólar afeta, é claro, todas as outras moedas, que ao mesmo tempo se valorizam em relação a ele, implementando custos maiores para os países venderem seus produtos exportáveis.

É disso que a Dilma reclama em seus discursos.

Claro se esse tipo de comportamento econômico fosse sustentável em longo prazo. 

Outra consequência, além de valorizar as outras moedas, é a perda de credibilidade no pagamento das dívidas que os investidores estão, no momento, comprando. Caso da Grécia e Espanha hoje, e Argentina e Brasil em passado recente.

Porém há mais. Na falta de credibilidade na moeda, o que acontece é o aumento da taxa de juros que os emprestadores querem para emprestar seu dinheiro aos países endividados, que hoje são TODOS.

 A arma para combater esse aumento na taxa de juros é manipular a politica monetária imprimindo grandes quantidades de dinheiro e comprando, uns dos outros, as dívidas.

É um truque sujo, inflacionário. Um crime contra a população e ao final, com o perdão da palavra, vai dar merda.

O pior disso tudo é que vamos ter de passar pelo tempo de maturação, pelo tempo de digestão do bolo assado em 2008 e que está sendo engolido pela população. O mundo está engolindo um veneno acreditando ser um bolo bem doce.

Os números das dívidas, que não param de crescer, estão ai, e na hora da dor de barriga, vai ser um salve-se quem puder geral.