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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Um alerta para a sua vida.







Se você tem algum, mesmo que parco conhecimento de economia, e já viveu mais do que 40 anos deve estar desconfiando de que há alguma coisa errada com o movimento econômico de nosso governo.

Estamos vendo a inflação crescer (já não se fala mais nisso com a importância de antigamente no jornal nacional, não é?) e ao mesmo tempo o governo estimulando a economia baixando juros e com “medidas pontuais”. 

Uma delas um verdadeiro acinte ao mercado livre, uma ação protecionista não vista em tempos modernos, taxar importação para defender a indústria nacional. Quanto a essa medida, foi pouco e tarde demais para a indústria do aço, por exemplo.

Que eu saiba, o combate à inflação se dava com aumento da taxa de juros na economia.

Estão fazendo tudo errado, ou tentando jogar contra o imponderável?

Sabem o que mudou nesse conceito? Os economistas já não acreditam que a inflação é resultado da quantidade de moeda existente em circulação e sua velocidade em crescimento, mas sim de quando a expectativa das pessoas piorem em relação aos preços. Inflação não é mais um conceito econômico, e sim um conceito de sociologia.

O problema é que esse absurdo econômico é uma ação coordenada em todos os países da economia globalizada. Acontece na Europa, nos EUA, e na Ásia.

 Já há países, avançados na deterioração da moeda, que estão proibindo seus cidadãos de se protegerem da inflação. A Índia está criando dificuldades absurdas para se comprar ouro no país. A Rupia, como se diz no jargão popular, já era.

A tentativa de se conseguir manter as taxas de juros na economia perto de zero, até que os agentes econômicos cansem de esperar e invistam suas economias no mercado, está dando certo. O mercado mantém a alta das bolsas, das commodities e principalmente do ouro e da prata.

Estou esperando o ataque do mercado ao petróleo, e logo depois das eleições no Brasil, quero estar vendo o preço de nosso litro de gasolina suplantar os R$ 3,25 na bomba da esquina.

Enquanto a inflação começa a aparecer, os salários começam a ser corroídos, em modo global, e a renda média irá cair.

 O que os governantes querem conseguir imprimindo dinheiro, é a volta da inflação  e com isso vencer a deflação e a crise, criando outra é claro, só para poderem manter o poder e seus empregos.

 Não irá adiantar,  os dois monstros econômicos estão jogando juntos, a inflação alimenta a crise e a deflação joga o oxigênio necessário.

Como ninguém mais entende o que fazer com as economias, os economistas estão rezando para o pior não acontecer.

A pressão econômica imposta pela impressão monetária acabará explodindo. 

Os dirigentes econômicos dizem que ela irá explodir em novos investimentos. O mercado diz que a pressão irá explodir em taxas de juros mais altas. Vide as taxas de juros na Espanha e a ação coordenada para comprar os títulos espanhóis e baixar as taxas de juros que o mercado impõe àquele país.

Os dirigentes apostam em um novo processo econômico contrário às leis da oferta e procura, o mercado mantém seu conservadorismo – não empresta dinheiro para pobre com taxas baixas, não corre riscos.

E assim vamos vivendo nossa ópera canora, cheia de canto de galos, até que um dos lados vença e as cortinas se fechem.

Eu vou apostar com o mercado, não com os políticos.

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