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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Banco Central Europeu não pode resolver a crise Europeia.


Se eu falar uma coisa dessas, quem liga? Mas se for o presidente do Banco Central alemão, o senhor Jens Weidmann, o discurso fica um pouco mais grave.

Diz ele: "Monetary policy has already done a lot to absorb the economic consequences of the crisis, but it cannot solve the crisis,"

A politica monetária já fez muito para absorver as consequências econômicas da crise, mas não pode resolver a crise.

"This is the consensus of the Governing Council. The crisis has laid bare structural shortcomings. As such, they require structural solutions."

É consenso desse Conselho de Administração. A crise mostrou as deficiências estruturais e como tal estas requerem soluções estruturais.

Quer dizer, até agora a emissão de moeda, o envio dessa grana toda para pagar as dívidas não pagas, e que os bancos têm em seus balanços como ativos, foi apenas uma ação secundária, uma solução que não resolve o problema. A dívida nos bancos ainda está longe de desaparecer de seus balanços e o que já foi comprado reside na conta do BCE ou dos BC dos países do bloco. Trocaram 6 por meia dúzia, empurraram o problema para o futuro, e há muitos trilhões de dólares estacionados no caixa desses bancos.

Quando essa represa explodir é que veremos o problema seguinte. Inflação.

Os seis pontos levantados pelo Banco Central Alemão.

1. The ECB cannot solve the crisis.
2. The problems are structural.
3. There is little support for governments to give up sovereignty on fiscal matters to forge a fiscal union.
4. There should be no guarantee on banks and sovereign bonds.
5. European banks hold too many sovereign bonds.
6. Sovereign bonds should not have a risk-weight of zero.


• O BCE não pode resolver a crise.
• O problema é estrutural.
• Há pouco suporte dos governos em desistir de suas soberanias em matéria fiscal e assim forjar uma união fiscal.
• Não deveria ser dada garantia sobre os títulos dos bancos ou dos países.
• Os bancos europeus estão lotados de títulos de dívidas soberanas.
• Títulos de dívida soberana não deviam ter risco zero.

Posto isso, se o BCE não pode resolver o problema do bloco, quem pode?

E, se todo esse dinheiro é considerado apenas como medida paliativa, um simples Doril, parece que toda a dívida apenas mudou de lugar e o problema todo está ainda lá, nada sumiu.

Mario Dragui, presidente do BCE, depois desse depoimento, não teve outra escolha e saiu dizendo que vai imprimir mais e mais dinheiro.

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