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terça-feira, 9 de julho de 2013

A maré vai virar. A maré já virou.


Aqui no Brasil, já disse em outros posts no blog, ninguém fala da política monetária americana. Sente-se seu efeito, mas quem sabe, guarda para si. Economistas, analistas de televisão não tocam no assunto, a maioria deles por pura ignorância das relações entre moedas e câmbio.

Mas vamos ao que interessa.

O FED esteve anunciando que pode começar a diminuir a quantidade de dinheiro impresso planejado para a sua política monetária, o QE.

Isso quer dizer que menos dinheiro estará disponível nos bancos para aplicações de curto prazo nos países emergentes. O dólar em relação ao real está subindo e o governo brasileiro, apesar de ter reservas consideradas ótimas, está sofrendo para manter o dólar estável e a inflação também. As taxa de juros no Brasil tendem a subir para manter esse equilíbrio cambial e inflacionário estável.

Até ano passado o Mantega reclamava da avalanche de dinheiro que os estrangeiros traziam ao Brasil e chamou isso de guerra cambial.

Hoje em dia o nosso ministro está rezando para ter aquele dinheiro de volta. Não vai adiantar nem com reza da brava.

Essa luta do nosso governo contra a desvalorização cambial é ridícula e a reclamação do ministro também. O fato é que os EUA só informaram ao mercado que estão pensando em fazer a política nova, chamada de Taper. Essa coisa nem começou ainda, imagine quando começar.

Em se tratando de maré, a lua vai ficar mais próxima da Terra, porque a altura dessa maré vai ser astronômica.

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