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domingo, 4 de novembro de 2012

Vamos nós então, sentir o nosso drama.





Vocês devem ter notado que eu falo pouco das condições econômicas do Brasil, menos ainda das condições politicas aqui no Blog.

O motivo disso é porque simplesmente não adianta comentar as nossas mazelas, elas são sistematicamente escondidas pela grande mídia nacional, e o que se lê nos jornais, ou se ouve nas televisões, é a mais descarada mentira e desinformação.

No sistema em que vivemos, desde a ascensão do PT ao poder, tem sido assim. O PT corrompeu a imprensa, e já que a maioria dos jornalistas é petista, não serão eles que virão com a verdade. Além do mais é objetivo do partido calar a imprensa e manter o controle dos meios de comunicação, vide os discursos do partido contra a liberdade de imprensa desde 2003.

Falo pouco à respeito no Blog porque entendo que é impossível romper o ciclo de domínio socialista no Brasil. Entre outras razões é que não há direita organizada no país e a que há não tem força politica nenhuma.

Há também o processo cultural nacional em que o governo deliberadamente quer “emburrecer” a população no intuito de se manter no poder, criando analfabetos funcionais para ensinar as crianças. O objetivo disto é garantir que as pessoas votem no partido.

Esse processo já está avançado em nossa população e os resultados disso já são óbvios e trágicos.

O problema cultural e educacional é grave, na medida em que a cada ano acontece uma parte da troca de gerações no comando da rede funcional que dirige o país. E sabemos que analfabetos não são capacitados para dirigir coisa nenhuma, é o mesmo que dar a direção de um caminhão a um cego.

Como eu tenho acompanhado as ações da Petrobrás desde sempre, por causa de meu tipo de trabalho, estou ciente de que há problemas na companhia também desde sempre. Nada que seja estatal é eficiente, mas por forças das circunstancias, tenho ganho meu dinheiro com essas ações nos últimos 15 anos, acompanhando suas flutuações e notícias.

O Brasil nos idos do final do século passado estava num ciclo econômico de queda. Devia muito e a esquerda foi colocada no poder. Havia muito espaço para crescer e o mundo iniciava nos anos 90 a festa enorme que estava sendo construída pela tal de globalização.

Naquela época tivemos de esperar alguns anos para poder entrar porta adentro da festa global, mas afinal conseguimos, e de novo, por forças das circunstancias, acabamos nos dando bem, já que começamos a exportar nossas riquezas minerais e alimentícias que, escassas, subiam de preço enormemente no mercado global.

Mas, mesmo com essa festa em andamento os nossos governantes, sempre socialistas, não fizeram o trabalho de reformas necessárias para garantir um futuro melhor de verdade.

Deixaram apenas o Brasil alcançar o estado de “panela cheia”, espaço econômico não preenchido na época e que agora vai começar a transbordar.

Toda essa introdução até aqui é para falar apenas de uma notícia que já não dá mais para esconder da população.

 É está:

Governo teme falta de combustível no país ainda neste ano.

Depois de uma manchete desse tipo, coisa grave, vem o alivio dos jornalistas:

Algumas regiões do país estão sob ameaça de ficar sem combustível no fim deste ano.

Algumas regiões? Bem como não se esclareceu se vão ser muitas ou poucas a notícia já está aliviada.

 Quais são as regiões, afinal?

Segue a notícia:

Segundo avaliação do governo, as regiões mais ameaçadas são o Norte, o Nordeste e o Centro-Oeste, além de Minas e Rio Grande do Sul.

Tirando uns quatro Estados  a informação quer dizer que vai faltar gasolina no resto, ou seja, 80% do país.

Vamos ao ponto:

Há uma grande preocupação com o curto prazo. “O governo já sabe que será preciso um forte ajuste entre Petrobras e distribuidoras para que não ocorram problemas no fim do ano", diz Antônio de Pádua Rodrigues, presidente da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), que participa das reuniões.

Segundo avaliação do grupo, as regiões mais ameaçadas são o Norte, o Nordeste e o Centro-Oeste, além de Minas e Rio Grande do Sul.

A perspectiva de colapso se deve a três fatores: 1) o consumo recorde de gasolina, que, em 2012, pela primeira vez passará de 30 bilhões de litros; 2) a falta de capacidade interna de produção; e 3) problemas de infraestrutura de armazenagem e distribuição.


O Brasil tem feito sua festa, mas o governo, composto por ignorantes, não podia ter planejado isso, mas chegou a essa situação pela simples falta de visão. Vivem em seus mundinhos, preocupados em se perpetuar no poder, ao invés de fazer o dever cívico.

A Folha de São Paulo está, nessa matéria, informando à população que temos problemas de infraestrutura de armazenagem e distribuição.

 Informa também que o consumo de gasolina é recorde.

Será que nossos governantes não podiam antecipar tal estado de coisas, simplesmente se tivessem conhecimento de que a população cresce vegetativamente e que eles continuam a imprimir dinheiro aos borbotões e criando moeda do nada?

A lei da oferta e procura vai começar a prevalecer no país no caso da gasolina e do óleo diesel já esse mês. 



Como o governo não pode fazer infraestrutura num passe de magica - é preciso planejamento e a construção das obras - ele vai aumentar o preço da gasolina imediatamente, ainda mais que agora vão governar a cidade de São Paulo. Ou isto ou o caos nos postos de gasolina.

É isso, aumento de preços ou o colapso total na distribuição do que já não se tem.

A matéria toda da Folha se encontra aqui:


A realidade do Brasil vai começar a sair debaixo do tapete. Não vai ser nada limpa.

Preparem-se



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