Como já está acostumado aos acordos de último minuto, o
mercado está recusando-se a acreditar que no caso de Chipre o mesmo não
aconteça. Logicamente os panos quentes e negociações para que se pague a conta estão
em andamento. O butim será devidamente repartido.
Não que isso adiante
alguma coisa, mas empurra os problemas para o futuro e se ganha o devido tempo para
se conseguir inflação e a diminuição dos problemas do crédito. Quanto ao povo
de Chipre, bem cada um cada um.
O pior cenário - aquele pintado pelos comentários e conclusões
da mídia, - já não acontecerá. Quem mais perderia seriam os russos, que já
colocaram suas reivindicações à mesa. Querem em troca de seu dinheiro uma base
naval encravada em Chipre, bem no meio do mar mediterrâneo, dentro da sala da
Nato e acesso ao recém-descoberto campo de gás natural em Chipre.
Tirada da frente toda a dívida com os russos, que não querem dinheiro em moeda, mas parte da costa da ilha
para atracar seus navios de guerra e o gás natural depositados no fundo do mar
que, diga-se de passagem, é bem melhor do que papel moeda, e principalmente
euros, não há mais impedimento para que o BCE não acerte as contas dos bancos
com mais dinheiro impresso.
Mercado tranquilizado por enquanto. Os bancos em Chipre
permanecem fechados e transações bancárias eletrônicas proibidas até amanha, o
que deixa um impedimento para qualquer saque antes do deposito que o BCE fará.
Nada disso resolve a causa do problema, portanto... Novas tempestades virão
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