Há um pensamento irônico andando ai pela net. Um escrito do
economista Charles Gave.
É tão interessante que estou traduzindo para meus leitores
tomarem conhecimento de tão importante ponto de vista que, no mais, fala sobre o
pensamento de uma escola econômica.
Mas antes de terminar vi aqui, no meu rotineiro
acompanhamento das agencias de notícias, uma que precisa ser mostrada a vocês.
Essa notícia tem tudo a ver com o conflito ideológico que
travam as duas escolas econômicas hoje em dia. Aquela que acolhe todos os
tecnocratas poderosos e a elite globalista, e sem dúvida a mais poderosa das
duas, contra aquela das pessoas de bom senso, coisa não mais comum em nossos
dias, por isso mesmo a escola que tem menos poder politico e a que vai ser
chamada somente no final do conflito, para enfim botar ordem na casa.
Uma das coisas que Charles Gave nos tenta dizer, com ironia
é claro, é que ele vai aceitar o novo normal. Ele nos mostra que segundo a
escola adversária, o Estado sabe melhor como alocar os recursos e capitais
muito melhor que o setor privado, portanto podemos simplesmente acabar com o
setor privado das economias, senão simplesmente varrendo ele do mapa à força de
armas, feito foi feito na Rússia em 1917, ou como está sendo feito nesse exato
momento na França.
O presidente francês Francois Hollande fez o que prometeu. Vai
cobrar das companhias privadas em território francês imposto de 75% sobre os
salários acima de 1 milhão de euros por ano.
Quem em sã consciência pode ser contra uma medida de justiça
como essa?
"I am sticking by my pledge," Hollande
said.
"My first objective is to reverse the
unemployment rate,
"This is not a wish, nor is it a forecast.
It's a commitment and a battle," he said, adding: "I am the chief of
this battle."
Eu estou fazendo o que prometi.
Meu primeiro objetivo é reverter a taxa de desemprego
Isso não é um desejo, nem uma previsão. É um compromisso e
uma batalha, eu sou o chefe dessa batalha.
Mais um comunista, mais uma estupidez indolor para o povo em
curto prazo. Aposto o que quiser que sou capaz de anunciar, já com alguns meses de antecedência, o que essa
nova realidade irá fazer com o desemprego na França. Ele vai aumentar
rapidamente.
Além, posso ir além. O senhor presidente da França se esquece
de que gente que ganha mais de 1 milhão de euros por ano não é estupida como os
políticos. Esses salários vão passar a ser pagos de outra forma, em outros
países e sem impostos.
Mas isso não é o importante da notícia. O que é importante é
que agora o mundo já sabe e esse senhor corrobora com a verdade sobre a
situação do Euro. O cidadão que trabalha e coloca seu dinheiro no banco, ou
não, não é dono de seu salário, pelo menos de 75% dele na França. Se isso não é
uma forma de escravizar o povo, roubar o dinheiro alheio, ou coisa pior, o que
é então?
Mas vou além. Se já não estava evidente que os Estados que compõe
o bloco europeu estavam em maus lençóis e escondem esse fato da população como
podem, agora já não se pode mais cobrir o sol com a peneira.
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